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O Ministério da Reconciliação e o Perdão

Paz do Senhor, galera!

Depois de ter postado sobre a influência que as Palavras tem sobre nossa vida (o Poder das Palavras) e sobre nosso relacionamento com nosso próximo (Porco Espinho), agora coloco um estudo sobre nosso Ministério da Reconciliação e o Perdão. O texto pode ter ficado um pouco longo, mas vale muito a pena ler... e principalmente, por em prática! =)


perdão

Este texto é uma adaptação de 2 estudos do Rev. Hernandes Dias Lopes.

CONSTRUA PONTES EM VEZ DE CAVAR ABISMOS

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele.

Precisamos reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.

Precisamos perceber que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo.

Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que nem o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.

O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos.

O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, Ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como Ele em Cristo nos perdoou.

Devemos reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.

Temos que reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.

Rev. Hernandes Dias Lopes


Sinceramente, não sei qual é mais difícil, liberar ou pedir perdão.
Quando alguém faz algo que nos magoa, guardamos ressentimento.
Quando nós magoamos alguém, sempre temos mil e uma desculpas pra “amenizar” o que fizemos e não precisar pedir perdão.

No primeiro caso, temos que passar por cima dos nossos sentimentos. No segundo, passar por cima do nosso orgulho.

Tem uma frase que diz que guardar mágoa é como tomar um copo de veneno e esperar que o outro morra.
Ouvi uma vez que guardar mágoa é como o câncer. Nos corrói por dentro.

Vamos nos esvaziar de tudo aquilo que nos impede de ter comunhão com Deus e com nosso próximo. Deixa Deus curar sua alma, seu coração. Libere o perdão! Deixa seu orgulho de lado, seu ego. Peça perdão!
Vamos nos aproximar de Deus. Só Ele tem o poder pra nos restaurar e nos ajudar a progredir em amor!

Que o amor de Cristo encha nossos corações!

Um abraço,
Drix



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Largue a prancha

Qual tem sido a prancha de sua vida?

É hora de deixar Deus trabalhar em nós...

Deus usa coisas simples do nosso dia a dia para falar com a gente e nos ensinar sobre a vontade Dele. Tenho crescido muito com aquilo que Ele tem me mostrado e por isso quero compartilhar mais uma dessas experiências.

Há alguns meses frequento uma escola de natação e lá tenho aprendido muito mais do que a nadar. Nas primeiras aulas eu e outras duas alunas novatas recebemos aquelas orientações básicas sobre como flutuar, respirar embaixo d’água e girar os braços em sincronismo com as pernas, claro que tudo bem próximo a barra da piscina, já que nenhum de nós ainda havia perdido o medo.

Aos pouco os desafios foram aumentando e certo dia a professora pediu para que deixássemos o lugar seguro e nos lançássemos na água usando tudo aquilo que já tínhamos aprendido. Como cavalheiro, fiz questão que as mulheres começassem...rs. A primeira colega não hesitou e rapidamente cumpriu a tarefa. Certamente a facilidade dela me deixou empolgado.

Então chegou a vez da segunda aluna. Ela respirou fundo e se jogou na água como se fosse atravessar a piscina nadando. Mas logo se desequilibrou, começou a se debater e precisou da ajuda da professora. Aquilo tudo contribuiu para que o meu medo voltasse. Sabendo que era minha vez e não tinha mais como adiá-la, sem pensar muito peguei uma pequena prancha e fui. Terminei a missão, apesar de ser o único a usar aquele material como apoio. Mesmo não concordando, a professora compreendeu o meu gesto desesperado.

A lição foi repetida nas aulas seguintes e em todas elas a prancha era sempre minha grande aliada. Por me dar segurança, não conseguia me desgrudar dela. Enquanto isso as outras alunas seguiam nadando apenas com os braços e as pernas. Confesso que isso me incomodava um pouco, afinal também queria ter essa coragem. Por várias vezes pensei em deixar a prancha, pois sabia que a professora esperava mais de mim.

Todos nós temos algumas “pranchas” nas nossas vidas e sabemos que elas não agradam ao Grande Professor. Pode até parecer que somos dependentes dessas “pranchas” e que sem elas não conseguiremos continuar, mas isso é um grande engano. A verdade é que o conforto nos impede de crescer. Nem sempre a nossa vontade é a vontade de Deus. Ele tem muito para nos ensinar, mas por medo e comodismo insistimos em continuar como estamos.

A professora de natação desejava me ensinar outras técnicas. Mas para aprender a nadar crawl, costas, peito e até borboleta era necessário abandonar a prancha. Se você quer viver tudo o que Deus sonhou para você é hora de se entregar por inteiro.

Confie no nosso Professor. Largue a prancha, você não precisa mais dela.

Paz e sucesso !!!

Por Juliano Matos


Como o próprio texto diz, o medo e o comodismo muitas vezes nos impede de nos entregarmos por inteiro aos cuidados do Senhor... mas Ele tem muito de maravilhoso para realizar em nós, estamos aqui para cumprirmos um propósito do seu coração para as nossas vidas! Temos que largar as nossas pranchas e deixar Deus operar.

Fiquem com Deus!


Beijo, Fer.




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Porco Espinho

Uma vez uma pessoa muito querida me contou essa história do Porco Espinho que me fez refletir bastante.
Achei interessante postar aqui.

O PORCO ESPINHO

“Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram...

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.”


E assim também somos nós!
O Rev Hernandes em uma de suas pregações disse uma frase mais ou menos assim: "As pessoas podem ferir mais sua alma do que as circustâncias mais adversas. [...] Quando a ferida é provocada por alguém mais íntimo, a dor é mais profunda."
Essa afirmação é verídica e creio que todos tem uma experiência disto vivida.

Assim como o porco espinho, também temos essa decisão a tomar: ou vivemos isolados de todos, mantemos só aquele relacionamento superficial, ou aprendemos a aceitar e conviver com os defeitos dos nossos próximos. (Mas assim como meu próximo, eu também tenho defeitos e também posso magoá-lo.)

Consequência de viver isolados? C. S. Lewis fala bem disso nesse trecho do livro "Os Quatro Amores":
[...] Se quiser ter a certeza de manter seu coração intacto, não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em passatempos e pequenos confortos, evite todos os envolvimentos, feche-o com segurança no esquife ou no caixão do seu egoísmo. Mas nesse esquife - seguro, sombrio, imóvel, sufocante - ele irá mudar. Não será quebrado, mas vai tornar-se inquebrável, impenetrável, irredimível. A alternativa para a tragédia, ou pelo menos para o risco da tragédia é a danação. O único lugar fora do céu onde você pode manter-se perfeitamente seguro contra todos os perigos e perturbações do amor é o inferno.

Consequência de viver juntos? Crescimento, amadurecimento. Aprendemos a conviver com as pessoas, com suas qualidades e defeitos. A continuação do texto de C. S. Lewis nos fala sobre isso:
É preciso despojar-nos de toda a nossa armadura defensiva. Se nossos corações tiverem de partir-se, e se Ele escolher este como sendo o meio de parti-los, assim seja.

Se as feridas provocadas por alguém próximo é a forma que Deus usa pra mexer na minha vida, apontar onde tô errando, mostrar onde Ele quer que eu mude. Ou mesmo pra eu amadurecer, aprender a ter mais paciência, tolerância, ou ser mais persistente. Seja lá pra que for, se Deus permitiu que eu sofresse, Ele quer me ensinar algo com isso. E se Ele quer me ensinar, eu quero aprender!

"Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo."
(Provérbios 27:17)


E então... o que você escolhe... viver junto ou isolado?


Que Deus nos abençoe e nos fortaleça dia a dia!


Um abraço,
Drix



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Ocupa-te!

“... mas sê exemplo dos fieis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, (...) Não desprezes o dom que há em ti, (...) medita estas coisa; OCUPA-TE nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos”. – I Timóteo 4:12 a 15.

Davi era um homem segundo o coração de Deus, cheio do Espírito Santo, um homem que conhecia a voz de Deus e a obedecia, um exemplo de adorador e de fidelidade. Entretanto, bastou ele ficar sem nada pra fazer que fez besteira! Davi teve preguiça! No tempo em que os reis saíam pra guerra, ele não foi, ficou em Jerusalém (II Samuel 11:1), ele não tinha nada pra fazer, tanto que levantou tarde de cama e ficou passeando pelo palácio, no mais absoluto ócio! (11:2) E o que acontece? Ele vê uma mulher muito formosa se banhando. Resultado: Davi, não somente se deita com aquela mulher, como manda colocar seu marido na frente de batalha para que ele morra! Adultério e homicídio! Se ele estivesse ocupado com os seus afazeres reais, que naquele momento seria estar guerreando, nada disso teria acontecido.

É impressionante a quantidade de coisas erradas que podemos fazer quando não estamos fazendo nada! É sempre nos momentos em que estamos de bobeira, desocupados, com a mente vazia, que aparecem as melhores oportunidades pra pecarmos. Parece aqueles desenhos em fica um anjinho de um lado e um diabinho do outro, e a voz do diabinho é sempre mais forte! Seja pra nos incitar ao pecado ou pra nos jogar pra baixo, pra nos acharmos inferiores, piores que os outros, pra nos sentirmos os menos amados, rejeitado ou abandonado pelos amigos, família e igreja.

Então, o que fazer?

Ocupa-te! Procure o que fazer! Dedique-se a alguma atividade! Há tantas pessoas necessitando de uma palavra de conforto, de auxilio! Visitar novos convertidos, desviados, enfermos ou presidiários é um trabalho árduo, mas extremamente abençoador, tanto pro visitado quanto pro visitante, pois quando nos vemos sendo usados por Deus, nos sentimos úteis, quando vemos que alguém foi impactado por uma palavra que saiu de nossa boca, percebemos que nós também podemos ser usados por Deus!
Quando você está preocupado em fazer algo, não tem tempo pra pensar besteira! Quando você se prepara para trabalhar, não dá pra pensar em nada de errado.

Ocupa-te! A obra de Deus é muito grande, há muito pra ser feito e poucos que queiram fazer. Deixe-se usar por Deus, se apresente a Ele como um instrumento, coloque-se a disposição dEle! Ele, que é o dono da obra, vai te preparar e te usar poderosamente! Não se deixe convencer por essa voz maligna, que diz que você é um inútil, que você não é capaz, que você nunca vai ser amado, que você é um perdedor, que você nunca vai ser feliz!

Ocupa-te!

Adaptado de: Evangelizarte


Que o teu infinito amor seja marca em tudo o que eu fizer
E aonde for, quero atrair aos teus braços todos os feridos, rejeitados, maltratados pelo mundo.
Quero conduzir ao caminho da cruz aqueles que estão cegos e perdidos, iludidos nesta vida.

Nívea Soares - Te Amar

Deixa Deus te usar, você verá o quanto isso é gratificante.
Se disponha nas Mãos dEle e você dará um sentido a sua vida. Não mais um viver por viver, mas uma vida com um propósito, dedicada a Ele. E com certeza você será tão ou até mais abençoado que o visitado.

Tenha mais intimidade com Deus. Seja mais sensível a Sua Voz, ao Seu chamado. Encha-se do Espírito Santo... e mãos a obra! =)


Fica com Deus!
Um abraço,
Drix




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- Entregue-se a Propósitos Nobres
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Confio em Teu amor



Confio Em Teu Amor

Diante do Trono

Composição: Ana Paula Bessa

(02X)
Mesmo quando não posso entender
Minhas lágrimas me impedem de te ver
Teus caminhos são mais altos que os meus
Teus mistérios mais profundos do que eu

Te adoro, Senhor
Calo meu coração e me prostro
Te adoro, Senhor
No dia mau quero proclamar

(REFRÃO)
Confio em Teu amor que não mudará
Nem mesmo a morte pode me separar
Do Teu cuidado e proteção
Mesmo quando não te vejo
Sei que a Tua mão me sustenta

Não temerei más notícias
Mesmo no vale da sombra da morte
Comigo Tu estás
(Meu socorro bem presente na angústia)


"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Is 55: 8-9"

Adore ao Senhor! =)


Beijo, Fer.



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Comunhão e Evangelização

Comunhão e evangelização são temas profundamente conectados. Eles, na verdade, são inseparáveis. A comunhão sem a evangelização deixa de ser koinonia para ser koinonite. Se a koinonia fala da comunhão fraternal, a koinonite retrata uma doença relacional. A evangelização sem a comunhão, por sua vez, pode ser descrita como uma sala de obstetrícia, onde os bebês recém-nascidos são abandonados à sua própria sorte. A comunhão precede a evangelização. Somente uma igreja saudável evangeliza com eficácia. Os novos convertidos, frutos da evangelização, precisam ser integrados na igreja, onde encontrarão ambiente propício ao seu crescimento espiritual. Quero abordar o tema proposto à luz do Salmo 133. Creio que ele esclarece de forma eloqüente a profunda ligação que existe entre comunhão e evangelização.

1. A comunhão é algo profundamente belo e agradável aos olhos de Deus – Há uma exclamação cheia de vivacidade nos lábios do salmista: “Oh quão bom e agradável é viverem unidos os irmãos” (Sl 133.1). A união fraternal é algo belo aos olhos de Deus e aos olhos dos homens. A comunhão fortalece os relacionamentos e abre portas para novos contatos evangelísticos. A amizade é um poderoso instrumento evangelístico. Um indivíduo normalmente só permanece numa igreja onde constrói relacionamentos significativos de amizade. Mais de cinqüenta por cento das pessoas que freqüentam uma igreja evangélica foram trazidas por algum amigo. Somos cooperadores de Deus na obra da evangelização. Somos ministros da reconciliação. Sem comunhão, a evangelização perde sua eficácia. Jesus foi enfático na grande comissão ao afirmar que os novos convertidos precisam ser integrados na igreja e essa integração passa pela comunhão (Mt 28.18-20).

2. A comunhão é algo profundamente terapêutico – O salmista comparou a comunhão fraternal ao óleo (Sl 133.2) e ao orvalho (Sl 133.3). O óleo tem um simbolismo muito rico tanto no Antigo como no Novo Testamento. O óleo tinha uma tríplice utilidade. Ele era usado como cosmético, como remédio, e como um símbolo espiritual. A comunhão fraternal traz beleza aos relacionamentos. A comunhão fraternal produz alívio na dor. A comunhão fraternal é instrumento de cura emocional e espiritual. A comunhão é a expressão visível da ação do Espírito derramando o amor de Deus no coração dos crentes, tornando-os discípulos de Cristo. O orvalho é outra figura importante usada pelo salmista. O orvalho tem várias características interessantes: Em primeiro lugar, ele cai todas as noites. Sua ação é contínua. Assim deve ser a união fraternal. Em segundo lugar, o orvalho cai silenciosamente. Diferente da chuva, ele não é precedido pelos relâmpagos luzidios nem pelo estrondo dos trovões. Ele cai sem alarde. Assim é a comunhão fraternal. Ela age de forma terapêutica sem fazer barulho. Em terceiro lugar, o orvalho cai durante a noite, ou seja, nas horas mais escuras da vida. É quando atravessamos os vales escuros da dor que a ação benfazeja da amizade desce sobre nossa vida como o orvalho restaurador. Em quarto lugar, o orvalho sempre traz renovo e refrigério depois de um dia de calor escaldante. A comunhão fraternal tem o poder de refrigerar a alma e renovar o ânimo depois das duras provas e do calor sufocante que normalmente nos atinge nas jornadas da vida. Finalmente, o orvalho se espalha para horizontes longínquos. O orvalho que desce do Monte Hermon atinge também o Monte Sião. O Hermon fica no extremo norte de Israel, um monte cujo topo é coberto de gelo e o Monte Sião está situado na cidade santa, Jerusalém, há mais de duzentos quilômetros ao sul. Assim é o poder da amizade.Ela cai sobre uma pessoa aqui e abençoa outras pessoas em lugares longínquos.

3. A comunhão é a condição indispensável para uma evangelização eficaz – Ali é que o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre (Sl 133.3). Não há evangelização poderosa sem a bênção de Deus. Evangelização eficaz é uma operação soberana do Espírito Santo abrindo o coração do homem, dando-lhe o arrependimento para a vida e a fé salvadora. Quando a igreja vive em comunhão, ali Deus ordena vida. A evangelização é o instrumento mediante o qual as pessoas que ouvem o evangelho nascem de novo e recebem vida em Cristo. Deus mesmo é quem ordena a vida onde a comunhão existe. Os resultados da evangelização não são alcançados pelo esforço humano. Não temos poder sequer de converter uma alma. Charles Spurgeon dizia que é mais fácil ensinar um leão ser vegetariano do que converter uma alma pelo esforço humano. Só Deus pode abrir o coração. Só Deus pode dar o arrependimento verdadeiro. Só Deus pode dar a fé salvadora. Só Deus produz o novo nascimento. Só Deus converte o coração do homem, tirando dele o coração de pedra e colocando no lugar um coração de carne. Só Deus justifica o pecador e o sela com o Espírito Santo da promessa. É Deus quem opera no homem tanto o querer como o realizar. Tudo provém de Deus! E é ele mesmo quem estabelece as condições para uma evangelização poderosa e eficaz: É preciso preparar o terreno. É preciso cultivar relacionamentos de comunhão fraternal, pois é nesse ambiente regado pelo amor, que Deus ordena sua bênção e a vida para sempre.


Rev. Hernandes Dias Lopes



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O tempo...

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9.10.)

Recentemente uma pessoa muito importante na minha vida, alguém que amo muito, descobriu uma enfermidade. Ela me disse algo na semana da descoberta que mexeu muito comigo: "o que me dói é sentir que envelheci e não fui feliz como poderia ter sido".

Eu sinceramente a considero ainda com muita juventude! Ela vai chegar além da idade que tem, pois o Senhor a curou da enfermidade que a abateu. E agora terá a oportunidade de usar a sua frustração pessoal como força para impulsionar a decisão de fazer valer a pena cada novo dia de vida que o Senhor lhe acrescentou. Mas isso tudo me levou a refletir sobre o tempo.

Tempo é uma coisa que não volta. A vida terrena é tão frágil! Hoje eu tenho 26 anos, mas o ponteiro do relógio gira mais rápido do que eu gostaria. Num sopro chegará o dia em que meus braços e pernas não terão a mesma rapidez, meu raciocínio não acompanhará meus anseios com a mesma força de hoje e minha visão estará escurecida. Amados, um dia nós acordaremos e perceberemos que o vigor se foi.
E o que nós fizemos?

Vivemos tudo que poderíamos ter vivido de bom? Vivemos tudo que Deus queria que tivéssemos vivido?
Fizemos nossa parte na luta pela tão almejada felicidade?

Lá na frente não vai adiantar muito lamentar as decisões erradas, os anos de apatia, ou o fato de não ter levado a sério projetos e promessas de Deus. No leito de morte, os talentos dados por Deus não terão serventia alguma. Nos últimos minutos, talvez não tenhamos tempo de dizer para as pessoas preciosas da nossa vida o quanto foi bom conviver com elas.

Sei que não devemos ser ambiciosos fazendo dos objetivos de vida um deus. Também, há muitas coisas que só podemos esperar no Senhor, coisas que dependem dele. Mas como aprendi certa vez, Deus já é responsável por todo o impossível. Não nos custa cooperar com o possível, não é mesmo?

Ah, minha cabeça! Ela gira 180º atualmente! Deus faz as coisas de uma maneira tão fresca, diferente e nova a cada manhã! Deus faz um ensino tão conhecido se tornar forte como uma recente descoberta da ciência!

O ar não entra e sai o tempo todo de nossos pulmões à toa. Não importa se você tem 26 anos como eu ou 50. Se já tem 70, continuo dizendo que não importa.
Há algo que você pode realizar. Alguma coisa ou alguém para recuperar. Faça hoje escolhas que te levem a ter lembranças mais felizes da sua passagem pela terra, quando chegar a sua hora.

Eu sinto um nó na garganta. Mas é uma sensação gostosa de uma nova chance.
Sim, é isso que temos a cada novo nascer do sol: Uma nova chance! E eu percebo o Senhor nos animando a colorir melhor a tela dos nossos dias.

Faça valer a pena viver. Faça valer a pena ser quem você é. Faça valer a pena!
Texto de: Thais Monteiro Brum

Adaptado de Lagoinha


Faça valer a pena viver pro Senhor! :)
Deus abençoe!


Beijo, Fer.




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O Poder das Palavras

“As palavras tem um poder assustador...” – (Bess Sondel)
Brilhante afirmação de Bess Sondel !
É a mais pura verdade.
Palavras levantam ou derrubam.
Acalmam ou revoltam.
Acariciam ou ferem.
Harmonizam ou destroem.
Ora são pontes, ora são muralhas...
Às vezes, unem;
outras vezes, separam.
Palavras têm força. Peso. Poder.
Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.
Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em conseqüência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença, paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas.
Têm consequências inesperadas e às vezes irreparáveis.
Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las?
Como desfazer os estragos por elas provocados?
Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar as marcas da emenda?
Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.
Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade...
Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados.
A impulsividade gera atritos e desentendimentos.
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças.
Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, para que tenham o poder da harmonia, da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.

(Socorro Capiberibe)




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Vivendo pela Fé



"Disse-lhes: Por que estais perturbados e porque surgem essas dúvidas em vossos corações? Vede Minhas mãos e Meus pés; Sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que Eu tenho". Lucas 24.38-39

Em minha opinião é da natureza humana essa questão do "ver para crer"! Com a "queda" do homem (jardim do Éden) a dúvida parece ter vindo para ficar. Porém, não é isso que a Bíblia ensina. Percebe? A lógica humana pode falhar! Essas lógica não é bíblica.


Olhando para esses versículos aprendo duas coisas com relação à dúvida. Primeiramente aprendo que o Senhor Jesus Cristo conhece perfeitamente nossas limitações. Quando Ele vê os discípulos ficarem assuntados com o Seu aparecimento, procura imediatamente consolá-los provando Sua ressurreição.

A segunda lição que posso tirar dessa passagem é que apesar de Jesus conhecer nosso coração vacilante, Ele não aceita dúvidas quando se relaciona conosco. Você já deve ter ouvido o versículo que diz:
"Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hebreus 11.6). Logicamente Ele já sabe que precisamos ser "lapidados" através de Sua Verdade (Palavra de Deus) a fim de que ela possa nos libertar (fortalecendo) e conseqüentemente nos entregarmos sem restrições. A exemplo de diversos personagens bíblicos (resumidos em Hebreus), podemos aprender que somente "pela fé..." experimentaremos de uma íntima comunhão com o Senhor da Glória.

"Pela fé", fico maravilhado com o poder da Palavra de Deus na vida do homem que crê. Quero sugerir uma paráfrase desse texto para você: "Amado, porque você continua perturbado com essa preocupação (você sabe qual)? Você não crê que Eu ressurgi dos mortos para dar vida àquele que crer em Mim? Se não crê, veja as provas de Minha ação na sua vida até aqui! Veja de onde Eu te tirei e para onde Eu te trouxe. Veja quem você era e veja quem você é hoje. Eu Sou real! Quer maior prova? Então creia em Mim".


Adaptado de: Devocional Cristão

Fica com Deus!
Um abraço, Drix


=)




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