Então gostaria de postá-la aqui.
Do que sua espiritualidade tem se alimentado?
Oi gente, aqui é o Gustavo.
Há alguns dias, voltamos para Dallas. Tempo de aprendizado e crescimento em todas as áreas da vida. Diferentemente da Ana, sou mais introvertido e calado. Gosto do silêncio e de estar sozinho. Prefiro os retiros aos eventos; o silêncio, ao barulho; as montanhas, às plataformas; os desertos, às festas. Alimento a minha espiritualidade no retiro, no silêncio, na quietude e na solidão. Agora, por exemplo, são duas horas da manhã. Vim para o escritório a fim de estar a sós com Deus no silêncio da noite do Texas. Mas enquanto do lado de fora reina o silêncio, do lado de dentro, o meu coração continua cheio de palavras, lembranças, perguntas e pensamentos. Nem sempre é fácil aquietar a alma e silenciar o coração… E muitas vezes, o esforço é em vão. O coração quer falar, gritar, pensar, redirecionar a vida e chamar a nossa atenção para outros valores, outrora esquecidos, deixados dentro da gaveta da nossa alma.
Aqui em Dallas vivemos o ordinário, o comum, o corriqueiro da vida humana. Não existem grandes decisões a serem tomadas, sermões a serem preparados, cultos onde iremos cantar ou pregar, reuniões e mais reuniões para decidir alguma questão “importante.” Existe, pelo contrário, uma criança de 1 ano que precisa que alguém lhe troque a fralda suja de coco (às vezes, 6 vezes por dia!), um menino de 4 anos que deseja brincar e entrou na fase dos porquês (“Pai, por que eu tenho que entrar no carro? Por que eu tenho que sair do carro? Por que eu tenho que comer agora? Por que eu não posso comer chocolate no almoço? E mais outros 502 porquês em um único dia!); existe também uma cozinha que precisa ser arrumada, louças que devem ser lavadas, roupa suja para ser colocada na máquina, contas que precisam ser pagas, horas dirigindo pelas rodovias de Dallas e uma rotina diária totalmente ordinária!
Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)
A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos; no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.
Há alguns dias, voltamos para Dallas. Tempo de aprendizado e crescimento em todas as áreas da vida. Diferentemente da Ana, sou mais introvertido e calado. Gosto do silêncio e de estar sozinho. Prefiro os retiros aos eventos; o silêncio, ao barulho; as montanhas, às plataformas; os desertos, às festas. Alimento a minha espiritualidade no retiro, no silêncio, na quietude e na solidão. Agora, por exemplo, são duas horas da manhã. Vim para o escritório a fim de estar a sós com Deus no silêncio da noite do Texas. Mas enquanto do lado de fora reina o silêncio, do lado de dentro, o meu coração continua cheio de palavras, lembranças, perguntas e pensamentos. Nem sempre é fácil aquietar a alma e silenciar o coração… E muitas vezes, o esforço é em vão. O coração quer falar, gritar, pensar, redirecionar a vida e chamar a nossa atenção para outros valores, outrora esquecidos, deixados dentro da gaveta da nossa alma.
Aqui em Dallas vivemos o ordinário, o comum, o corriqueiro da vida humana. Não existem grandes decisões a serem tomadas, sermões a serem preparados, cultos onde iremos cantar ou pregar, reuniões e mais reuniões para decidir alguma questão “importante.” Existe, pelo contrário, uma criança de 1 ano que precisa que alguém lhe troque a fralda suja de coco (às vezes, 6 vezes por dia!), um menino de 4 anos que deseja brincar e entrou na fase dos porquês (“Pai, por que eu tenho que entrar no carro? Por que eu tenho que sair do carro? Por que eu tenho que comer agora? Por que eu não posso comer chocolate no almoço? E mais outros 502 porquês em um único dia!); existe também uma cozinha que precisa ser arrumada, louças que devem ser lavadas, roupa suja para ser colocada na máquina, contas que precisam ser pagas, horas dirigindo pelas rodovias de Dallas e uma rotina diária totalmente ordinária!
Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)
A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos; no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.
Retirado do Blog da Ana
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Texto perfeito! Adorei =)
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