Depois de ter postado sobre a influência que as Palavras tem sobre nossa vida (o Poder das Palavras) e sobre nosso relacionamento com nosso próximo (Porco Espinho), agora coloco um estudo sobre nosso Ministério da Reconciliação e o Perdão. O texto pode ter ficado um pouco longo, mas vale muito a pena ler... e principalmente, por em prática! =)
Este texto é uma adaptação de 2 estudos do Rev. Hernandes Dias Lopes.
CONSTRUA PONTES EM VEZ DE CAVAR ABISMOS
Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele.
Precisamos reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.
Precisamos perceber que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo.
Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que nem o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.
O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos.
O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, Ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como Ele em Cristo nos perdoou.
Devemos reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.
Temos que reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Sinceramente, não sei qual é mais difícil, liberar ou pedir perdão.
Quando alguém faz algo que nos magoa, guardamos ressentimento.
Quando nós magoamos alguém, sempre temos mil e uma desculpas pra “amenizar” o que fizemos e não precisar pedir perdão.
No primeiro caso, temos que passar por cima dos nossos sentimentos. No segundo, passar por cima do nosso orgulho.
Tem uma frase que diz que guardar mágoa é como tomar um copo de veneno e esperar que o outro morra.
Ouvi uma vez que guardar mágoa é como o câncer. Nos corrói por dentro.
Vamos nos esvaziar de tudo aquilo que nos impede de ter comunhão com Deus e com nosso próximo. Deixa Deus curar sua alma, seu coração. Libere o perdão! Deixa seu orgulho de lado, seu ego. Peça perdão!
Vamos nos aproximar de Deus. Só Ele tem o poder pra nos restaurar e nos ajudar a progredir em amor!
Que o amor de Cristo encha nossos corações!
Um abraço,
Drix
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