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Jesus Cristo é tudo

Mais uma pregação do Pastor Paul Washer.
Vale a pena dedicar um tempo pra ouvir e meditar nessa mensagem!

"Nós nunca diríamos ao Senhor que Ele não é o número um. Nós nunca diríamos que isso ou aquilo é mais importante do que Deus. Nós nunca diríamos isso. Ele diz que vocês dizem... não com sua boca, mas com sua vida."

Compromisso ou interesse


Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade Daquele que me enviou e concluir a sua obra" (João 4.14)

Um discípulo de Jesus é uma pessoa comprometida com Deus, mas nem todo interessado em Deus é um comprometido. Isso pode ser percebido de diversas formas na vida das pessoas que freqüentam uma igreja ou que se dizem seguidoras de Jesus. O comprometido vê o Reino e a vontade de Deus, o interessado vê seus desejos e a vantagem que pode levar. Dê uma verificada se você é um interessado ou um comprometido.

O interessado precisa ser sempre estimulado; o comprometido procura estimular os outros.

Os interessados vão ao templo para encontrar a Deus; os comprometidos andam com Deus a todo o momento.

O interessado se habitua com a religiosidade; o comprometido busca em Deus uma nova forma de vida a cada dia.

O interessado sonha com a igreja ideal; o comprometido se entrega para construir uma igreja real.

A meta do interessado é garantir um lugar no céu; a meta do comprometido é ganhar almas para povoar o céu.

O interessado necessita de festas para estar alegre; o comprometido vive em festa porque é alegre.

O interessado entrega uma oferta para ajudar a igreja; o comprometido entrega toda a sua vida para ser usada por Deus.

O interessado espera um avivamento; o comprometido é parte dele.

O interessado busca um Deus que se ajuste ao seu estilo de vida; o comprometido busca um estilo de vida que alegre a Deus.

O interessado está sempre pedindo a Deus por seus desejos; o comprometido entende os desejos de Deus e usa sua vida para concretizá-los no mundo.

O interessado pede que os outros orem por ele; o comprometido ora pelos outros.

O interessado espera que Deus dê um jeito no mundo; o comprometido é parte da solução de Deus para o mundo.

Concluindo: o interessado pode se tornar apenas um interesseiro e o comprometido um mensageiro de Deus para o mundo, assim como Jesus.



Escrito por Josué Campanhã
Extraido de Comunhão Hoje

Igrejas que amam


Vivemos numa época em que as igrejas se multiplicam. Existem igrejas de todas as formas e tamanhos, para todas as convicções e preferências. Entretanto, grande é a escassez de igrejas que amam. Igrejas nas quais os pecadores se sentem aceitos, e os fracos, acolhidos. Igrejas nas quais prevalece o perdão, a generosidade, a empatia e o envolvimento. Por conta disso, muitos acabam por voltar suas costas às igrejas, e até olhá-las com antipatia. Tendem a vê-las como uma espécie de clube religioso, repleto de indivíduos orgulhosos e alienados, que nada têm a oferecer a corações sedentos de amor.

O Senhor Jesus afirmou certa vez: "Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13.35). Vivemos num mundo espiritualmente gelado. As pessoas vagueiam de uma parte à outra em busca de calor humano. Nem sempre o encontram na casa de Deus. E por não sentirem que o povo de Deus as ama, acabam por concluir que o Senhor não as ama também. Gostaria que você pensasse nisso por um momento. Gostaria que refletisse na maneira como tem vivido o cristianismo e expressado a sua fé. Gostaria que se decidisse a dar sua contribuição para fazer, da sua igreja, uma igreja amorosa.

Sherwood Wirt escreveu: "Descobri que não vem ao caso falar de igrejas fortes ou igrejas fracas, grandes ou pequenas, mornas ou frias. Essas classificações não são realísticas e estão fora de questão. A única distinção que podemos fazer é esta: igrejas que amam ou igrejas que não amam". O mundo precisa de igrejas que amam. Não será o rigor exegético, a liturgia carismática ou o marketing religioso que conquistarão homens e mulheres para Cristo. Será o amor. Se eles virem o amor de Deus em nós, acreditarão que Deus os ama, e desejarão viver conosco. Caso contrário, se afastarão. O desafio está lançado. Que resposta iremos dar?


Escrito por Marcelo Aguiar
Extraido de Comunhão

Vou orar por você

Como dizer isto – e realmente orar – da forma como você gostaria.
por Michele Cushatt

Sentei-me à mesa, de frente para minha amiga Susan, olhando no fundo de seus olhos repletos de profunda tristeza e fiquei pensando em como eu poderia ajudá-la. Sua situação era algo fora do meu alcance: ela havia sofrido inesperadas críticas por parte de antigos amigos que freqüentavam a congregação que seu marido pastoreava. Eu não tinha palavras para consertar os erros dos outros e nem para diminuir a dor no coração dela. “Sinto muito”, tentei dizer simplesmente. Susan me olhou e pediu que eu orasse por ela. Sem poder oferecer nada mais, prometi me unir a ela no seu projeto de tornar as segundas-feiras o dia de jejum e oração por ela e sua igreja. Mas, após sair do nosso encontro e voltar à minha rotina maluca, será que eu realmente poderia manter minha promessa?

Entrando no interior… – Muitas vezes, quando encontro alguém com uma necessidade iminente, ofereço a rápida frase “Você está nas minhas orações” sem mesmo pensar se vou manter minha palavra. Orar realmente consistiria em falar com Deus sobre a situação durante o meu dia ocupado, sem que seja apenas cumprir mais um item de minha lista de tarefas. Mas a responsabilidade de orar por outras pessoas merece séria atenção, como indicam os inúmeros exemplos bíblicos.

Moisés falava com Deus regularmente da parte dos israelitas, por causa de seu pecado (Números 21:7). Ester pediu que seu povo jejuasse três dias antes que ela enfrentasse o rei (Ester 4:15-16). Paulo pediu aos membros da igreja primitiva que orassem por seu ministério (Efésios 6:19-20). E Jesus passou a maior parte de seu longo tempo de oração intercedendo apaixonadamente por nós (João 17).

Intercessão vem das palavras latinas inter (entre) e cedere (ir) – ou seja, uma intervenção ou mediação entre duas partes com o objetivo de reconciliar as diferenças. A chave para a intervenção espiritual é a oração. No livro Tudo para ele, Oswald Chambers chama a oração intercessória de “o ministério do interior” e “o real trabalho de sua vida como alma que já foi salva”. Portanto, precisamos ir além de nossas boas intenções e fazer com que a intercessão seja parte vital de nossa vida na comunidade cristã.

Levantando-se na brecha – Deus nos convida a participar de seu cuidado com seus filhos, mas temos de nos aproximar dele por parte dos outros. Durante a vida do profeta Ezequiel, Deus ansiava por mostrar misericórdia a seu povo através de um intercessor: “Procurei entre eles um homem que erguesse um muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse…” (Ezequiel 22:30). Minha amiga descreve este tipo de oração na brecha como “estender a mão acolhedora para um amigo machucado enquanto seguro minha outra mão na mão firme de Deus. Você faz uma conexão vital”.

Apesar de minhas orações alcançarem Deus, sem levar em conta seu tamanho ou eloqüência (Mateus 7:7-12; Apocalipse 5:8), elas precisam ir além de simples conversas ou discursos de minha parte, para que sejam conexões a tantos que precisam.

Há algumas semanas, uma amiga perdeu a mãe. Uma mulher grávida que freqüenta meu grupo de estudo bíblico foi abandonada pelo marido. E na semana passada, o marido de outra amiga apontou uma arma para ela. Para estas necessidades, minhas orações parecem ser apenas comparáveis a uma situação onde a casa de meus vizinhos está em chamas e chego com uma garrafa de água para ajudar. Não dou o devido valor à necessidade por não responder ao real significado do problema.

Deus criou a intercessão primeiramente para que pudéssemos responder ao grande problema com uma solução suficiente. Por reconhecer que as chamas de nossa natureza pecadora nos consumiam, ele enviou Jesus, Deus encarnado. Cristo nos ofereceu uma conexão vital: uma de suas mãos estendida a nós e a outra segurando firmemente nossa salvação. Ele não nos deu uma garrafa de água: ele abriu os portais de rios de água viva. E sua intercessão por nós continua: “… Cristo Jesus que morreu, e mais; que ressuscitou e está a direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8:34).

Posicionados com um objetivo – Sei que as orações intercessórias de Cristo são eficientes, mas me questiono se as minhas farão alguma diferença. A Bíblia está repleta de exemplos de situações assim e de orações intercessórias transformadoras. Os amigos de Jó obtiveram perdão de Deus depois que Jó orou por eles (Jó 42:8-10). Lázaro ressuscitou da morte quando Jesus pediu aos céus (João 11:41-42). E as portas da prisão se abriram depois que Paulo e Silas louvaram e oraram (Atos 16:25-26).

Ainda assim, todos nós já sentimos muitas vezes que nossas orações foram em vão. Nosso ente querido faleceu, o conflito nunca foi resolvido, a enfermidade permaneceu. Clamei a Deus repetidamente para restaurar a saúde de minha amiga Kate que vive com câncer no pâncreas há quatro anos. Apesar de ter se sentido quase “normal” nos últimos meses, esta semana me telefonou para dizer que os médicos lhe contaram que seu oásis de saúde está secando. Enquanto chorava com ela, muitas questões internas surgiram: Será que preciso orar com mais força? Será que Deus está ouvindo? Qual o objetivo das minhas orações? 

A tortuosa jornada da enfermidade era familiar para C.S. Lewis, já que sua esposa Joy sofreu com um câncer, conforme relatado no filme Terra das sombras, baseado na relação do casal. Em resposta a este casamento de alegria e dor, a personagem de Lewis comenta: “Oro porque não posso evitar: a necessidade flui em mim. Não muda Deus, mas me transforma.”

Talvez o objetivo da oração seja mais um posicionamento do que uma petição. A oração me move, deixo de ser o centro para que Deus e os outros sejam o centro. Tenho orado diariamente por Kate, e passei a enxergar minhas prioridades e meus conflitos relacionais através das lentes de seu câncer. Agora sou grata por estar fisicamente capacitada a ter uma agenda de compromissos em vez de me sentir sufocada com o estresse diário. Procuro refletir a Graça de Deus aos desconhecidos e sua paciência em relação a meus amados. A intercessão me libertou de ficar absorvida em mim mesma (Gálatas 6:2; Mateus 5:44-45), e me libertou de minha tristeza para que eu pudesse me engajar no ministério.

Faça parte desta experiência – Seguir o exemplo do ministério de Jesus tem um preço. A intercessão que ele fez em nosso favor, posicionando-se entre nós e nossas necessidades, foi algo que consumiu sua própria vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos seus amigos”, proclamou Jesus (João 15:13). E, apesar de nossa oração intercessória não ser comparada à oração dele, ela requer sacrifício, que neguemos a nós mesmos, que mudemos nossos hábitos e doemos nosso tempo para levar diante de Deus as necessidades dos outros.

Quando optei por separar as segundas-feiras para orar e jejuar pelas questões de Susan e por sua igreja, não tinha idéia do que estava por vir. Gosto de fazer pelo menos três refeições ao dia. Mas, quando saí de minha zona de conforto, mudei meus compromissos das segundas-feiras e aceitei o desconforto da fome ao me ajoelhar diante de Deus em oração, me descobri inserida no meio da crise de Susan, chorando suas perdas, vivendo sua sensação de impotência, sentindo a dor de suas feridas profundas de decepção e traição.

No entanto, este envolvimento com a vida de Susan através da intercessão, apesar de sacrificial, trouxe também um bônus: tornei-me intimamente conectada com Deus. Enquanto estendia uma de minhas mãos para Susan, estendia a outra mão para que Deus nos fortalecesse. E testemunhei a atuação de Deus no meio da crise: vi sua preocupação, senti sua presença e acreditei em seus propósitos.

Também descobri a motivação para a questão sacrificial, arriscada e muitas vezes exaustiva da intercessão: o amor de Deus (Romanos 8:34, 9:1). Philip Yancey, em seu livro Oração: ela faz alguma diferença?, explica o efeito do amor: “Quando oro por outra pessoa, estou orando para que Deus abra meus olhos para que eu veja aquela pessoa como Deus a vê e então entrar no canal amoroso que Deus já direciona para aquela pessoa. Algo acontece quando oro por outros desta maneira. Levá-los à presença de Deus transforma minhas atitudes em relação a eles e afeta profundamente nosso relacionamento.”

Aprender a amar uns aos outros da maneira que Deus nos ama nos leva a fazer coisas que nunca havíamos considerado. Quando não temos habilidade, nosso coração se enche de bondade. Somos cheios de compaixão quando gostaríamos de ficar omissos. Somos libertos de nossas agendas lotadas quando percebemos que um amigo, ou até um inimigo, precisa de nossa intercessão. E se tememos não ter amor suficiente para esta tarefa, podemos clamar ao Autor do amor para derramar sobre nós amor direto de seu coração para o nosso, conforme nos abrimos para este apaixonante ministério de nos levantarmos em oração na brecha.


Extraido de Cristianismo Hoje

Aprenda a amar


Como cristãos, nós somos chamados a compartilhar sobre Jesus com o mundo e isto significa mais do que somente dizer às pessoas sobre Ele – significa mostrar a elas quem Ele é e o quanto Ele as ama.

Isto também significa comunicar a mensagem de que nós realmente nos preocupamos com eles. Como isso é feito? Mantendo relacionamentos significativos. Nós estamos envolvidos com pessoas em diversas áreas das nossas vidas – em casa, no trabalho, na igreja e na comunidade. Embora nosso estilo de vida ocupado faça com que seja difícil manter relacionamentos satisfatórios com alguém, nós podemos aprender como manter relacionamentos significativos com as pessoas importantes que Deus colocou nas nossas vidas.

Quando você e eu possuímos algo valioso, como uma casa ou carro legal, nós tomamos muito cuidado com essas coisas. No mesmo caminho, nós precisamos tomar muito cuidado com as pessoas especiais que Deus colocou nas nossas vidas. A verdade é que elas são mais valiosas do que qualquer outra coisa que nós poderíamos possuir.

Mostrando às pessoas que as amamos tem muito a ver com fazer com que elas sintam que nós verdadeiramente valorizamos quem elas são, que nos preocupamos com o que elas pensam e em como elas sentem sobre as coisas. E um dos melhores caminhos para comunicar isto é simplesmente ouvindo a elas. Pense sobre o quanto é importante para você ter alguém na sua vida que realmente escuta quando seu coração está quebrado e você precisa de encorajamento, ou regozijar com você quando você está experimentando algo maravilhoso e quer dividir sua alegria.

Eu acredito que as pessoas que Deus colocou em nossas vidas são os presentes mais preciosos que Ele nos deu. Portanto, nós precisamos evitar a tendência de sermos cuidadosos em nossos relacionamentos. É fácil cair dentro de um modelo de somente comunicar superficialmente com as pessoas e nunca realmente prestando detalhada atenção para o que elas pensam e sentem. Se nós não somos cuidadosos, podemos planejar fazer isto com as pessoas que estão próximas, como nossos cônjuges e crianças.

Quando você tira um tempo para “estudar” as pessoas na sua vida escutando a elas, você irá aprender o que elas gostam e não gostam, tão bem quanto o que elas pensam e como elas sentem.

Minha oração é que Deus ajude você a aprender a escutar mais de perto às pessoas que Ele colocou na sua vida. Se assim fizer, Ele irá te ajudar a se tornar mais sensível para o que elas estão pensando e sentindo, descobrindo as coisas que as tornam especiais a Ele e a você. Se você começar a ver as pessoas na sua vida no caminho que Deus as vê, expressar seu amor irá se tornar o segundo passo.

Com amor,

Joyce Meyer


Adaptado de Joyce Meyer



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O Deus que não desistirá

por Max Lucado

Nem todos no mundo de Jesus deram-Lhe calorosas boas-vindas. Nem todos O receberam com encanto. E muitos não só O ignoraram, eles O rejeitaram.

Isaías profetizou sua recepção assim: “Era desprezado, e rejeitado dos homens” (Isaías 53:3).

João resumiu a rejeição de Jesus com estas palavras: “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam “ (João 1:10-11).

Como Cristo tolera um tratamento como este? Em qualquer momento Ele poderia ter dito, ”Desisto. Já chega.” Por que Ele não o fez? O que o deteve de desistir?

Fico curioso por saber se Lee Ielpi entende a resposta. Ele é um bombeiro aposentado, um bombeiro da cidade de Nova Iorque. Ele dedicou vinte e seis anos à cidade. Mas em 11 de setembro de 2001, ele deu mais. Ele deu seu filho. Jonathan Ielpi também era bombeiro. Quando as Torres Gêmeas caíram, ele estava lá.

Os bombeiros são uma sociedade fiel. Quando um morre fazendo o dever, o corpo fica onde está até um bombeiro que conhece a pessoa possa vir e quase literalmente pegá-lo. Lee fez da descoberta do corpo do seu filho sua missão pessoal. Ele escavou diariamente com dúzias de outras pessoas um cemitério de 64.749,44 metros quadrados. Em uma terça-feira, 11 de dezembro, três meses depois do desastre, seu filho foi encontrado. E Lee estava lá para levá-lo.

Ele não desistiu. O pai não desistiu. Ele se recusou a virar e sair. Por quê? Porque seu amor por seu filho era maior do que a dor da busca. O mesmo não pode ser dito sobre Cristo? Por que Ele não desistiu? Porque o amor por suas crianças era maior do que a dor da jornada. Ele veio para puxá-lo para fora. Seu mundo havia desmoronado. É por isso que Ele veio. Você estava morto, morto para pecar. É por isso que Ele veio. Ele ama você. É por isso que Ele veio.

Esse é o porquê dEle ir até às últimas conseqüências da encarnação. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

Por que Jesus fez isso? Há apenas uma resposta. E a resposta tem uma palavra. Amor. E esse amor de Cristo “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7).

Pense nisso por um momento. Beba disso por um momento. Beba profundamente. Não tome só um golinho. É hora de devorar. É hora de deixar Seu amor cobrir todas as coisas em sua vida. Todos os segredos. Todas as feridas. Todas as horas de maldade, minutos de angústia.

As manhãs que você acordou na cama de um estranho? Seu amor cobrirá isso. Os anos que você espalhou prejuízo e soberba? Seu amor cobrirá isso. Todas as promessas quebradas, drogas tomadas, centavo roubado. Toda palavra cruzada, palavrão e palavra áspera. Seu amor cobre todas as coisas.

Permita. Descubra com o salmista “quem te coroa de benignidade e de misericórdia” (Salmos 103:4). Imagine um caminhão de lixo gigante cheio de amor. Você está atrás dele. Deus levanta a caçamba até o amor começar a escorregar. Devagar no começo, depois descendo, descendo, descendo até você ficar escondido, enterrado, coberto com seu amor.

“Ei, onde você está? “ alguém pergunta.

“Aqui, coberto de amor.”
Deixe Seu amor cobrir todas as coisas.

Faça isso por Ele. Para a glória de Seu nome.

Faça isso por você. Pela paz do seu coração.

E faça isso por eles. Pelas pessoas em sua vida. Deixe Seu amor cair sobre você para que o seu possa cair sobre elas.



Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído de Max Lucado



Leia também:

- Jesus Cristo é Tudo
- Novos Começos
- Leia a Bíblia

Legalismo

NÃO DEIXE O LEGALISMO MATAR SEU MINISTÉRIO

Rick Warren
O legalismo é um assassino de ministério. Ele destrói a alegria natural que vem do fato de servir aos outros através de um ministério, de uma forma que nunca vi. Tenho visto mais ministérios arruinados pelo legalismo do que por qualquer outra coisa.

O que é o legalismo? Ele acontece, quando substituímos nosso relacionamento com Cristo por regras e rituais. É uma armadilha sutil que tira o foco do que Deus tem feito, pondo-o sobre você, e devagar vai se tornando no que você tem feito por Deus.

Em Filipenses 3, Paulo nos diz que conheceu o legalismo. No processo, ele aponta cinco maneiras pelas quais foi um legalista. E essas maneiras continuam perseguindo muitos de nós, hoje em dia.

Legalismo é colocar a sua confiança em rituais. Paulo diz: “Eu fui circuncidado oito dias depois de ter nascido, de acordo com as leis judaicas” (Fp 3.5a). Hoje, um cristão pode dizer “eu fui batizado” ou “eu me juntei à igreja” ou eu tomei a ceia”. Todas as coisas são boas, mas não conquistam a aprovação de Deus.

Legalismo é colocar a sua confiança em uma raça. Paulo diz: “Quanto ao povo de Israel, eu era da tribo de Benjamin” (Fp 3.5b). Eu tenho pedigree real. É como as pessoas hoje em dia se referem ao seu relacionamento com Deus porque o seu tio era um missionário ou porque a sua mãe é uma crente. Isso não faz sentido. Todos têm que tomar sua própria decisão sobre seguir a Jesus.

Legalismo é colocar a sua confiança na religião. Paulo diz: “Eu sou um verdadeiro hebreu” (Fp 3.5c). Alguns cristãos hoje em dia dizem a mesma coisa. Eles falam de suas denominações quando perguntados sobre o seu relacionamento com Deus. Quando chegar ao céu, Deus não vai perguntar de que denominação você é; Ele vai lhe perguntar sobre como recebeu ao seu Filho, Jesus.

Legalismo é colocar a sua confiança nas regras. Paulo também diz: “Em relação à lei, eu era um fariseu” (Fp 3.6a). Os fariseus eram a elite da espiritualidade. Eles transformaram os Dez Mandamentos em 613! Dez não eram suficientes. Eles não comiam um ovo posto durante o sábado porque tinha que haver “trabalho” para isso. Eles não coçavam uma mordida de mosquito durante o sábado porque achavam que isso era trabalhar. Ao chamar a atenção para o seu passado de fariseu, Paulo estava dizendo: “Você quer discutir as leis? Eu só as mantenho!”

Legalismo é colocar a confiança na sua reputação. Finalmente, Paulo acrescenta: “Quanto ao zelo e quanto à Lei, eu era irrepreensível” (Fp 3.6b). Em outras palavras, Paulo estava dizendo que era um astro do legalismo! Hoje podemos nos orgulhar de quantas pessoas freqüentam nossas igrejas, por quanto tempo oramos ou quantas pessoas levamos a Cristo na última semana. O resultado é o mesmo. Isso não vai fazer Deus mais feliz conosco.

Não tem nada de errado com essas coisas. O problema é quando achamos que essas coisas nos dão pontos com Deus, porque não dão. O amor dEle é incondicional. Se você começar a confiar nessas coisas, vai perder a sua alegria e o seu ministério vai desmoronar.

O antídoto ao legalismo é a graça. Graça significa que não conquistamos o amor de Deus, não temos que conquistar o sorriso dEle. Deus está sempre sorrindo para nós. Por que mereço? Não mereço. Porque mantive as leis e os regulamentos? Nada disso. É tudo porque sou coberto com o sangue de Jesus Cristo.

O problema para muitos de nós em nossos ministérios é que sutilmente mudamos a nossa perspectiva do que Deus tem feito por nós para aquilo que temos feito para Deus, em nosso ministério. Isso é perigoso. Muito perigoso.
Deus não vai amar você mais ou menos, em função da forma com que você O serve.

O que você ganha com o serviço é alegria. Não aprovação. Deus lhe dá aprovação, mas não pelo que você faz. Ele o aprova, pelo que Cristo já fez por você. Isso é graça.

A vida cristã não tem a ver com rituais e regras, mas com relacionamento. Religião é baseada em desempenho, mas cristianismo é baseado em uma pessoa: Jesus Cristo. Nunca se esqueça disso ou seu ministério está acabado. E ainda vai perder a sua alegria.

Rev. David Cestavo

Fonte:
1º Igreja Presbiteriana Lavras

Deus escolhe as coisas Loucas


Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus
(1 Coríntios 1:27-29)


Sabia que Deus gosta dos loucos? Não? Então veja se não tenho razão:

- Alguma pessoa normal chegaria em frente ao mar e diria:
ABRE-TE!?

- Alguma pessoa normal olharia para cima e gritaria para o sol:
PARE!?

- Alguma pessoa normal diria para um morto há 3 dias:
LEVANTA-TE E ANDA!?

- Alguma pessoa normal bateria com o cajado numa pedra para tirar água?

- Alguma pessoa normal mandaria o mar e o vento ficarem quietos?

-Alguma pessoa normal ficaria quietinha, sentada dentro de uma jaula com leões famintos?

- Alguma pessoa normal construiria uma arca pra salvar sua família e todas espécies de animais de um dilúvio?

- Alguma pessoa normal ficaria rodando em volta de uma cidade durante 7 dias, cantando, até as muralhas da cidade caírem?


Sabe o que é isso?

Uma coisa chamada FÉ!

Quando a gente tem FÉ, olha e vê o invisível! E nem se importa com o que os outros vão falar ou pensar. Deus é quem precisa ver!


Adaptado de Mensagem Evangélica



Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. (Hebreus 11:1-3)

Solidão, o vazio de Relacionamentos

A solidão é o apanágio da geração contemporânea. Somos experimentados no relacionamento com as máquinas e inexperientes no trato com as pessoas. Vivemos cercados de gente e ao mesmo tempo, como uma ilha existencial, somos profundamente solitários. Há indivíduos solidários que vivem no meio da multidão, mas que não conseguem construir pontes de contato com as pessoas. Quando um dos grandes vultos da música popular brasileira, Roberto Carlos, foi interrogado acerca da pior coisa que lhe poderia acontecer, ele respondeu sem hesitar: a solidão. A solidão atinge grandes e pequenos, ricos e pobres, doutores e analfabetos.

Emile Durkhaim, ínclito sociólogo francês, chegou a afirmar que o suicídio, a maior agressão contra si mesmo, é uma inadequação social. É a incapacidade de inserir-se no convívio social e relacionar-se com as pessoas de modo a criar vínculos de amor e amizade. Vivemos numa sociedade doente. Na mesma proporção que cresce a população do mundo, aumenta a solidão das pessoas. Os grandes centros urbanos fervilham de pessoas que se acotovelam todos os dias em imensas aglomerações humanas, mas essas pessoas são rostos sem nome e sem identidade: uns que vão, outros que vêm e todos que passam.

A solidão não está apenas do lado de fora da família; está também dentro do lar. A televisão ocupou o lugar da conversa ao redor da mesa. A internet preencheu o espaço do diálogo cheio de intercâmbio das idéias. O telefone celular nos conecta com o outro, do outro lado da linha, mas nos afasta daqueles que estão ao nosso derredor. Vivemos no paraíso das comunicações virtuais, mas transformamos esse jardim cheio de raras belezas num deserto de relacionamentos vazios e carente de significado. Transformamos o palácio da cibernética na masmorra da solidão.

Não precisamos jogar pela janela as conquistas da ciência. Não precisamos viver paquerando nostalgicamente o passado que se foi. Mas, precisamos urgentemente, preservar os valores do passado, usar com racionalidade as conquistas do presente e estabelecer metas elevadas de comunhão para o futuro. Não podemos transformar o conforto da tecnologia em armas mortíferas contra nós mesmos. É tempo de buscarmos as primeiras coisas primeiro. É tempo de realinharmos nossas prioridades de conformidade com a prioridade de Deus. É tempo de entender que devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas em vez de amarmos as coisas, usarmos as pessoas e nos esquecermos de Deus. Pessoas valem mais do que coisas. Família é mais importante do que sucesso. Relacionamento sadio na família, na igreja, no trabalho e na escola é melhor do que a solidão na masmorra luxuosa da sofisticada tecnologia contemporânea.

Deus não nos criou para a solidão, pois fomos feitos à sua imagem e semelhança. O projeto de Deus é que vivamos em profunda comunhão com Ele e uns com os outros. A solidão é uma negação dessa semelhança divina, uma conspiração contra essa vocação celestial. Não somos apenas uma gota desse vasto oceano da humanidade. Não somos apenas um rosto sem nome no meio da multidão; somos alguém especial, criados de forma especial, para um propósito especial, para vivermos de forma abundante, maiúscula e superlativa a realidade bendita da comunhão íntima e profunda com Deus, com a família e com a igreja.


Rev. Hernandes Dias Lopes



Leia também:

- O amor restaurador do Pai e a volta do pródigo ao lar
- Amor doador e perdoador
- Vou Orar por Você
- Comunhão e Evangelização
- Estar Juntos

Para Refletir...

Bom pessoal, é o seguinte, visitando alguns sites e vendo alguns videos no youtube tive a oportunidade de assistir várias pregações do Evangelista Paul Washer. E aos poucos vou as compartilhando com vocês.

Aqui vai uma com o título: "Será que a Salvação não é suficiente?".
Para nós estarmos refletindo em 'o que mais precisa ser feito pra nos motivar?'.
Vale a pena assistir!



Ele me salvou. O que mais precisa ser feito para me motivar? O que mais precisa ser feito? Será que a salvação não é o suficiente?


Um abraço,
Drix



Leia também:

- Ajudando os Crentes a terem Segurança da Salvação
- O Deus que não desistirá
- Vivendo pela Fé
- Cultivar a Santidade
- Peça Ajuda

Tempo Oportuno

Há pequenos trechos na Bíblia que nos trazem muitas lições. E uma das partes da Bíblia que mais nos ensina a respeito como lidar com a ansiedade e aprender a ter fé na provisão de Deus está no livro de Filipenses:

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7)

Desses dois versículos transcritos podemos então tirar no mínimo 4 importantes lições, que são características de uma fé madura em Cristo.

1. Não andeis ansiosos: A primeira parte do versículo 6 diz que não devemos andar inquietos, ansiosos por coisa alguma. Mas o que é exatamente a ansiedade?

Em sucintas palavras, ansiedade é um comportamento humano “que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis”.

É muito comum vermos nas igrejas muitas pessoas ansiosas, que se preocupam demais com aquilo que elas acham ser necessário para elas. Muitos dizem “preciso de oração porque eu sou muito ansioso”. Mas a ansiedade não se resolve com oração somente. Para que a pessoa deixe de ser ansiosa, é necessário que ela esteja disposta a mudar seu comportamento, sua forma de ver as situações que vive, e ter um coração ensinável por Cristo para aceitar que ter ansiedade é uma falha em si mesma que depende de sua vontade para ser resolvida. O mundo tenta nos impor a idéia de que a ansiedade é uma doença, mas para o cristão, a ansiedade não passa de uma postura que reflete falta de fé e de confiança na provisão de Cristo. É hipócrita o que diz que acredita e confia no cuidado e na provisão de Deus, mas apresenta traços de ansiedade em sua vida (1 Pedro 5:7). A ansiedade se opõe a uma fé madura e genuína em Cristo.

Uma outra característica comum em pessoas ansiosas é que elas também desejam coisas que elas ainda não estão preparadas para receber (Lucas 12:26). No nosso mundo, onde tudo tem que ser fácil e “para agora”, as pessoas aprenderam a valorizar muito mais o que elas ainda não conseguiram em detrimento do que elas já receberam. A ansiedade é fruto de um sentimento incompatível com outra necessidade muito mais importante que temos, que é a de crescermos de forma gradual, sem tentar queimar etapas necessárias ao nosso aprendizado em cada situação da vida. A ansiedade nos faz perder o prazer e a chance de aproveitarmos o tempo da oportunidade, o agora, para aprendermos o valor da espera e fazermos a Vontade de Deus sem se preocupar com aquilo que ainda não é para o nosso tempo ou para o qual ainda não estamos prontos. Afinal, a coisa certa no momento errado, é a coisa errada.

2. Ter nossas petições conhecidas diante de Deus pela oração e súplica: Além de evitar comportamentos ansiosos, Paulo nos ensina a apresentar TUDO aquilo que queremos diante de Deus.

O ato de pedir, seja a Deus ou aos homens, possui dois princípios implícitos: o primeiro é de que só faz pedidos aquele que reconhece que precisa de alguma coisa. Quando uma pessoa pede algo a outra, ela está reconhecendo que precisa daquilo, e que não tem condições de obter isso sozinha, por suas próprias forças; o segundo princípio é o de que nós só pedimos a quem entendemos que pode nos ajudar.

Por isso, sempre que colocamos nossos pedidos diante de Deus, estamos reconhecendo implicitamente que precisamos do Seu favor em cada uma das petições apresentadas e, mais do que isso, reconhecemos que Ele poderá nos atender.

Há pessoas que tentam “reduzir ao necessário” as suas orações. Uns só pedem bênçãos materiais, pois erradamente acreditam que a edificação de sua vida espiritual depende somente de atos voluntários de sua parte. Outros só fazem “pedidos espirituais”, pois acreditam que não se deve pedir nada material a Deus, pois “Deus sabe todas as coisas” ou “em tudo devemos dar graças”.

É claro que as pessoas são diferentes, mas a regra geral não é nenhuma das descritas no parágrafo anterior. Pelo contrário. A Bíblia nos ensina que tudo o que queremos deve ser colocado na presença de Deus. Não só porque Ele é quem tem o poder de abençoar e por isso nos atenderá, mas porque quando colocamos algo em oração, estamos submetendo a nossa vontade à de Deus, na medida em que nos dispomos a ouvir de Deus uma resposta d’Ele, ainda que não seja compatível com a nossa vontade. Muitas vezes o próprio Espírito fala ao nosso coração se a vontade de Deus é a mesma que estamos pedindo, ou se Ele tem para nós projetos diferentes, e maiores, do que aqueles que temos colocado diante d’Ele. Assim, apresentar todos os nossos desejos diante de Deus implica em afirmação de total dependência de Deus, em todas as áreas de nossas vidas.

Ao lado da paciência, que é oposta à ansiedade, está a perseverança na oração (Romanos 12:12). Só persevera na oração aquele que realmente espera pela resposta de Deus no tempo d’Ele. Não raro Deus usa o tempo para nos provar. Há situações em que para nos abençoar, Deus precisará saber se a nossa fé é limitada e facilmente sucumbe ao pequeno sinal de que se deve esperar mais do que pensa, ou se estamos realmente esperando pacientemente n’Ele.

3. Com ação de graças: Além de pedir e esperar sem ansiedade, existe uma outra característica daquele que confia: ele agradece antes mesmo de ver aquilo que ele pediu se concretizando.

Existem também determinadas situações em que a nossa confiança em Deus só será demonstrada quando apresentarmos um coração grato. Não um falso agradecimento, que vem só dos lábios. Mas um agradecimento genuíno, daquele que sabe que receberá de Deus.

Uma dos sinais da pessoa que tem um coração grato é que ela se compromete com o tempo de Deus. Quem realmente espera com gratidão não “exige” que a bênção seja imediata, mas está disposto a recebê-la com alegria no tempo que lhe for dada. E há provas suficientes para afirmarmos que Cristo valoriza um coração grato, assim como valorizou o único dentre 10 leprosos que foi curado e voltou para agradecer (Lucas 17:18).

O agradecimento é também um ato pelo qual nós glorificamos à Deus pelo que Ele nos dá. Deus terá prazer em abençoar aquele que agradece antes de receber, pois saberá que este reconhecerá que não conseguiu sozinho, mas sim que foi Deus quem lhe abençoou.

Não basta perseverarmos na oração. Precisamos também orar em ação de graças. Isso é um princípio bíblico (Colossenses 4:2)!

A fé verdadeira é baseada na certeza daquilo que se espera, sem que tenhamos visto antes (Hebreus 11:1).

4. Ter nosso coração guardado na paz de Deus. Aquele que evita ser ansioso, permanece em oração e com um coração grato, também espera, com paz no coração, a resposta para suas orações no tempo de Deus. Assim, ter um coração guardado na paz de Deus será uma conseqüência na vida daquele que aprendeu as três lições anteriores.

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hebreus 4:16)

O que espera em Deus tem certeza que será ajudado “no tempo oportuno”. E nós não tempos o poder de antever nosso futuro e por isso não sabemos quando é chegado o melhor tempo para sermos abençoados. Tendemos sempre a achar que estamos prontos para recebermos todas as bênçãos, mas Deus sabe que as coisas não são assim, pois Ele, além de conhecer o futuro, também conhece o coração humano melhor do que o próprio homem (Jeremias 12:3). E você pode estar certo de que Deus será fiel para com seus verdadeiros servos e saberá – muito melhor do que você - a hora certa para abençoá-lo se esperares pacientemente n’Ele.




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O Ministério da Reconciliação e o Perdão

Paz do Senhor, galera!

Depois de ter postado sobre a influência que as Palavras tem sobre nossa vida (o Poder das Palavras) e sobre nosso relacionamento com nosso próximo (Porco Espinho), agora coloco um estudo sobre nosso Ministério da Reconciliação e o Perdão. O texto pode ter ficado um pouco longo, mas vale muito a pena ler... e principalmente, por em prática! =)


perdão

Este texto é uma adaptação de 2 estudos do Rev. Hernandes Dias Lopes.

CONSTRUA PONTES EM VEZ DE CAVAR ABISMOS

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele.

Precisamos reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.

Precisamos perceber que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo.

Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que nem o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.

O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos.

O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, Ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como Ele em Cristo nos perdoou.

Devemos reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.

Temos que reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.

Rev. Hernandes Dias Lopes


Sinceramente, não sei qual é mais difícil, liberar ou pedir perdão.
Quando alguém faz algo que nos magoa, guardamos ressentimento.
Quando nós magoamos alguém, sempre temos mil e uma desculpas pra “amenizar” o que fizemos e não precisar pedir perdão.

No primeiro caso, temos que passar por cima dos nossos sentimentos. No segundo, passar por cima do nosso orgulho.

Tem uma frase que diz que guardar mágoa é como tomar um copo de veneno e esperar que o outro morra.
Ouvi uma vez que guardar mágoa é como o câncer. Nos corrói por dentro.

Vamos nos esvaziar de tudo aquilo que nos impede de ter comunhão com Deus e com nosso próximo. Deixa Deus curar sua alma, seu coração. Libere o perdão! Deixa seu orgulho de lado, seu ego. Peça perdão!
Vamos nos aproximar de Deus. Só Ele tem o poder pra nos restaurar e nos ajudar a progredir em amor!

Que o amor de Cristo encha nossos corações!

Um abraço,
Drix



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Largue a prancha

Qual tem sido a prancha de sua vida?

É hora de deixar Deus trabalhar em nós...

Deus usa coisas simples do nosso dia a dia para falar com a gente e nos ensinar sobre a vontade Dele. Tenho crescido muito com aquilo que Ele tem me mostrado e por isso quero compartilhar mais uma dessas experiências.

Há alguns meses frequento uma escola de natação e lá tenho aprendido muito mais do que a nadar. Nas primeiras aulas eu e outras duas alunas novatas recebemos aquelas orientações básicas sobre como flutuar, respirar embaixo d’água e girar os braços em sincronismo com as pernas, claro que tudo bem próximo a barra da piscina, já que nenhum de nós ainda havia perdido o medo.

Aos pouco os desafios foram aumentando e certo dia a professora pediu para que deixássemos o lugar seguro e nos lançássemos na água usando tudo aquilo que já tínhamos aprendido. Como cavalheiro, fiz questão que as mulheres começassem...rs. A primeira colega não hesitou e rapidamente cumpriu a tarefa. Certamente a facilidade dela me deixou empolgado.

Então chegou a vez da segunda aluna. Ela respirou fundo e se jogou na água como se fosse atravessar a piscina nadando. Mas logo se desequilibrou, começou a se debater e precisou da ajuda da professora. Aquilo tudo contribuiu para que o meu medo voltasse. Sabendo que era minha vez e não tinha mais como adiá-la, sem pensar muito peguei uma pequena prancha e fui. Terminei a missão, apesar de ser o único a usar aquele material como apoio. Mesmo não concordando, a professora compreendeu o meu gesto desesperado.

A lição foi repetida nas aulas seguintes e em todas elas a prancha era sempre minha grande aliada. Por me dar segurança, não conseguia me desgrudar dela. Enquanto isso as outras alunas seguiam nadando apenas com os braços e as pernas. Confesso que isso me incomodava um pouco, afinal também queria ter essa coragem. Por várias vezes pensei em deixar a prancha, pois sabia que a professora esperava mais de mim.

Todos nós temos algumas “pranchas” nas nossas vidas e sabemos que elas não agradam ao Grande Professor. Pode até parecer que somos dependentes dessas “pranchas” e que sem elas não conseguiremos continuar, mas isso é um grande engano. A verdade é que o conforto nos impede de crescer. Nem sempre a nossa vontade é a vontade de Deus. Ele tem muito para nos ensinar, mas por medo e comodismo insistimos em continuar como estamos.

A professora de natação desejava me ensinar outras técnicas. Mas para aprender a nadar crawl, costas, peito e até borboleta era necessário abandonar a prancha. Se você quer viver tudo o que Deus sonhou para você é hora de se entregar por inteiro.

Confie no nosso Professor. Largue a prancha, você não precisa mais dela.

Paz e sucesso !!!

Por Juliano Matos


Como o próprio texto diz, o medo e o comodismo muitas vezes nos impede de nos entregarmos por inteiro aos cuidados do Senhor... mas Ele tem muito de maravilhoso para realizar em nós, estamos aqui para cumprirmos um propósito do seu coração para as nossas vidas! Temos que largar as nossas pranchas e deixar Deus operar.

Fiquem com Deus!


Beijo, Fer.




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Porco Espinho

Uma vez uma pessoa muito querida me contou essa história do Porco Espinho que me fez refletir bastante.
Achei interessante postar aqui.

O PORCO ESPINHO

“Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram...

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.”


E assim também somos nós!
O Rev Hernandes em uma de suas pregações disse uma frase mais ou menos assim: "As pessoas podem ferir mais sua alma do que as circustâncias mais adversas. [...] Quando a ferida é provocada por alguém mais íntimo, a dor é mais profunda."
Essa afirmação é verídica e creio que todos tem uma experiência disto vivida.

Assim como o porco espinho, também temos essa decisão a tomar: ou vivemos isolados de todos, mantemos só aquele relacionamento superficial, ou aprendemos a aceitar e conviver com os defeitos dos nossos próximos. (Mas assim como meu próximo, eu também tenho defeitos e também posso magoá-lo.)

Consequência de viver isolados? C. S. Lewis fala bem disso nesse trecho do livro "Os Quatro Amores":
[...] Se quiser ter a certeza de manter seu coração intacto, não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em passatempos e pequenos confortos, evite todos os envolvimentos, feche-o com segurança no esquife ou no caixão do seu egoísmo. Mas nesse esquife - seguro, sombrio, imóvel, sufocante - ele irá mudar. Não será quebrado, mas vai tornar-se inquebrável, impenetrável, irredimível. A alternativa para a tragédia, ou pelo menos para o risco da tragédia é a danação. O único lugar fora do céu onde você pode manter-se perfeitamente seguro contra todos os perigos e perturbações do amor é o inferno.

Consequência de viver juntos? Crescimento, amadurecimento. Aprendemos a conviver com as pessoas, com suas qualidades e defeitos. A continuação do texto de C. S. Lewis nos fala sobre isso:
É preciso despojar-nos de toda a nossa armadura defensiva. Se nossos corações tiverem de partir-se, e se Ele escolher este como sendo o meio de parti-los, assim seja.

Se as feridas provocadas por alguém próximo é a forma que Deus usa pra mexer na minha vida, apontar onde tô errando, mostrar onde Ele quer que eu mude. Ou mesmo pra eu amadurecer, aprender a ter mais paciência, tolerância, ou ser mais persistente. Seja lá pra que for, se Deus permitiu que eu sofresse, Ele quer me ensinar algo com isso. E se Ele quer me ensinar, eu quero aprender!

"Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo."
(Provérbios 27:17)


E então... o que você escolhe... viver junto ou isolado?


Que Deus nos abençoe e nos fortaleça dia a dia!


Um abraço,
Drix



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Ocupa-te!

“... mas sê exemplo dos fieis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, (...) Não desprezes o dom que há em ti, (...) medita estas coisa; OCUPA-TE nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos”. – I Timóteo 4:12 a 15.

Davi era um homem segundo o coração de Deus, cheio do Espírito Santo, um homem que conhecia a voz de Deus e a obedecia, um exemplo de adorador e de fidelidade. Entretanto, bastou ele ficar sem nada pra fazer que fez besteira! Davi teve preguiça! No tempo em que os reis saíam pra guerra, ele não foi, ficou em Jerusalém (II Samuel 11:1), ele não tinha nada pra fazer, tanto que levantou tarde de cama e ficou passeando pelo palácio, no mais absoluto ócio! (11:2) E o que acontece? Ele vê uma mulher muito formosa se banhando. Resultado: Davi, não somente se deita com aquela mulher, como manda colocar seu marido na frente de batalha para que ele morra! Adultério e homicídio! Se ele estivesse ocupado com os seus afazeres reais, que naquele momento seria estar guerreando, nada disso teria acontecido.

É impressionante a quantidade de coisas erradas que podemos fazer quando não estamos fazendo nada! É sempre nos momentos em que estamos de bobeira, desocupados, com a mente vazia, que aparecem as melhores oportunidades pra pecarmos. Parece aqueles desenhos em fica um anjinho de um lado e um diabinho do outro, e a voz do diabinho é sempre mais forte! Seja pra nos incitar ao pecado ou pra nos jogar pra baixo, pra nos acharmos inferiores, piores que os outros, pra nos sentirmos os menos amados, rejeitado ou abandonado pelos amigos, família e igreja.

Então, o que fazer?

Ocupa-te! Procure o que fazer! Dedique-se a alguma atividade! Há tantas pessoas necessitando de uma palavra de conforto, de auxilio! Visitar novos convertidos, desviados, enfermos ou presidiários é um trabalho árduo, mas extremamente abençoador, tanto pro visitado quanto pro visitante, pois quando nos vemos sendo usados por Deus, nos sentimos úteis, quando vemos que alguém foi impactado por uma palavra que saiu de nossa boca, percebemos que nós também podemos ser usados por Deus!
Quando você está preocupado em fazer algo, não tem tempo pra pensar besteira! Quando você se prepara para trabalhar, não dá pra pensar em nada de errado.

Ocupa-te! A obra de Deus é muito grande, há muito pra ser feito e poucos que queiram fazer. Deixe-se usar por Deus, se apresente a Ele como um instrumento, coloque-se a disposição dEle! Ele, que é o dono da obra, vai te preparar e te usar poderosamente! Não se deixe convencer por essa voz maligna, que diz que você é um inútil, que você não é capaz, que você nunca vai ser amado, que você é um perdedor, que você nunca vai ser feliz!

Ocupa-te!

Adaptado de: Evangelizarte


Que o teu infinito amor seja marca em tudo o que eu fizer
E aonde for, quero atrair aos teus braços todos os feridos, rejeitados, maltratados pelo mundo.
Quero conduzir ao caminho da cruz aqueles que estão cegos e perdidos, iludidos nesta vida.

Nívea Soares - Te Amar

Deixa Deus te usar, você verá o quanto isso é gratificante.
Se disponha nas Mãos dEle e você dará um sentido a sua vida. Não mais um viver por viver, mas uma vida com um propósito, dedicada a Ele. E com certeza você será tão ou até mais abençoado que o visitado.

Tenha mais intimidade com Deus. Seja mais sensível a Sua Voz, ao Seu chamado. Encha-se do Espírito Santo... e mãos a obra! =)


Fica com Deus!
Um abraço,
Drix




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- Comunhão e Evangelização
- Entregue-se a Propósitos Nobres
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Confio em Teu amor



Confio Em Teu Amor

Diante do Trono

Composição: Ana Paula Bessa

(02X)
Mesmo quando não posso entender
Minhas lágrimas me impedem de te ver
Teus caminhos são mais altos que os meus
Teus mistérios mais profundos do que eu

Te adoro, Senhor
Calo meu coração e me prostro
Te adoro, Senhor
No dia mau quero proclamar

(REFRÃO)
Confio em Teu amor que não mudará
Nem mesmo a morte pode me separar
Do Teu cuidado e proteção
Mesmo quando não te vejo
Sei que a Tua mão me sustenta

Não temerei más notícias
Mesmo no vale da sombra da morte
Comigo Tu estás
(Meu socorro bem presente na angústia)


"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Is 55: 8-9"

Adore ao Senhor! =)


Beijo, Fer.



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Comunhão e Evangelização

Comunhão e evangelização são temas profundamente conectados. Eles, na verdade, são inseparáveis. A comunhão sem a evangelização deixa de ser koinonia para ser koinonite. Se a koinonia fala da comunhão fraternal, a koinonite retrata uma doença relacional. A evangelização sem a comunhão, por sua vez, pode ser descrita como uma sala de obstetrícia, onde os bebês recém-nascidos são abandonados à sua própria sorte. A comunhão precede a evangelização. Somente uma igreja saudável evangeliza com eficácia. Os novos convertidos, frutos da evangelização, precisam ser integrados na igreja, onde encontrarão ambiente propício ao seu crescimento espiritual. Quero abordar o tema proposto à luz do Salmo 133. Creio que ele esclarece de forma eloqüente a profunda ligação que existe entre comunhão e evangelização.

1. A comunhão é algo profundamente belo e agradável aos olhos de Deus – Há uma exclamação cheia de vivacidade nos lábios do salmista: “Oh quão bom e agradável é viverem unidos os irmãos” (Sl 133.1). A união fraternal é algo belo aos olhos de Deus e aos olhos dos homens. A comunhão fortalece os relacionamentos e abre portas para novos contatos evangelísticos. A amizade é um poderoso instrumento evangelístico. Um indivíduo normalmente só permanece numa igreja onde constrói relacionamentos significativos de amizade. Mais de cinqüenta por cento das pessoas que freqüentam uma igreja evangélica foram trazidas por algum amigo. Somos cooperadores de Deus na obra da evangelização. Somos ministros da reconciliação. Sem comunhão, a evangelização perde sua eficácia. Jesus foi enfático na grande comissão ao afirmar que os novos convertidos precisam ser integrados na igreja e essa integração passa pela comunhão (Mt 28.18-20).

2. A comunhão é algo profundamente terapêutico – O salmista comparou a comunhão fraternal ao óleo (Sl 133.2) e ao orvalho (Sl 133.3). O óleo tem um simbolismo muito rico tanto no Antigo como no Novo Testamento. O óleo tinha uma tríplice utilidade. Ele era usado como cosmético, como remédio, e como um símbolo espiritual. A comunhão fraternal traz beleza aos relacionamentos. A comunhão fraternal produz alívio na dor. A comunhão fraternal é instrumento de cura emocional e espiritual. A comunhão é a expressão visível da ação do Espírito derramando o amor de Deus no coração dos crentes, tornando-os discípulos de Cristo. O orvalho é outra figura importante usada pelo salmista. O orvalho tem várias características interessantes: Em primeiro lugar, ele cai todas as noites. Sua ação é contínua. Assim deve ser a união fraternal. Em segundo lugar, o orvalho cai silenciosamente. Diferente da chuva, ele não é precedido pelos relâmpagos luzidios nem pelo estrondo dos trovões. Ele cai sem alarde. Assim é a comunhão fraternal. Ela age de forma terapêutica sem fazer barulho. Em terceiro lugar, o orvalho cai durante a noite, ou seja, nas horas mais escuras da vida. É quando atravessamos os vales escuros da dor que a ação benfazeja da amizade desce sobre nossa vida como o orvalho restaurador. Em quarto lugar, o orvalho sempre traz renovo e refrigério depois de um dia de calor escaldante. A comunhão fraternal tem o poder de refrigerar a alma e renovar o ânimo depois das duras provas e do calor sufocante que normalmente nos atinge nas jornadas da vida. Finalmente, o orvalho se espalha para horizontes longínquos. O orvalho que desce do Monte Hermon atinge também o Monte Sião. O Hermon fica no extremo norte de Israel, um monte cujo topo é coberto de gelo e o Monte Sião está situado na cidade santa, Jerusalém, há mais de duzentos quilômetros ao sul. Assim é o poder da amizade.Ela cai sobre uma pessoa aqui e abençoa outras pessoas em lugares longínquos.

3. A comunhão é a condição indispensável para uma evangelização eficaz – Ali é que o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre (Sl 133.3). Não há evangelização poderosa sem a bênção de Deus. Evangelização eficaz é uma operação soberana do Espírito Santo abrindo o coração do homem, dando-lhe o arrependimento para a vida e a fé salvadora. Quando a igreja vive em comunhão, ali Deus ordena vida. A evangelização é o instrumento mediante o qual as pessoas que ouvem o evangelho nascem de novo e recebem vida em Cristo. Deus mesmo é quem ordena a vida onde a comunhão existe. Os resultados da evangelização não são alcançados pelo esforço humano. Não temos poder sequer de converter uma alma. Charles Spurgeon dizia que é mais fácil ensinar um leão ser vegetariano do que converter uma alma pelo esforço humano. Só Deus pode abrir o coração. Só Deus pode dar o arrependimento verdadeiro. Só Deus pode dar a fé salvadora. Só Deus produz o novo nascimento. Só Deus converte o coração do homem, tirando dele o coração de pedra e colocando no lugar um coração de carne. Só Deus justifica o pecador e o sela com o Espírito Santo da promessa. É Deus quem opera no homem tanto o querer como o realizar. Tudo provém de Deus! E é ele mesmo quem estabelece as condições para uma evangelização poderosa e eficaz: É preciso preparar o terreno. É preciso cultivar relacionamentos de comunhão fraternal, pois é nesse ambiente regado pelo amor, que Deus ordena sua bênção e a vida para sempre.


Rev. Hernandes Dias Lopes



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O tempo...

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9.10.)

Recentemente uma pessoa muito importante na minha vida, alguém que amo muito, descobriu uma enfermidade. Ela me disse algo na semana da descoberta que mexeu muito comigo: "o que me dói é sentir que envelheci e não fui feliz como poderia ter sido".

Eu sinceramente a considero ainda com muita juventude! Ela vai chegar além da idade que tem, pois o Senhor a curou da enfermidade que a abateu. E agora terá a oportunidade de usar a sua frustração pessoal como força para impulsionar a decisão de fazer valer a pena cada novo dia de vida que o Senhor lhe acrescentou. Mas isso tudo me levou a refletir sobre o tempo.

Tempo é uma coisa que não volta. A vida terrena é tão frágil! Hoje eu tenho 26 anos, mas o ponteiro do relógio gira mais rápido do que eu gostaria. Num sopro chegará o dia em que meus braços e pernas não terão a mesma rapidez, meu raciocínio não acompanhará meus anseios com a mesma força de hoje e minha visão estará escurecida. Amados, um dia nós acordaremos e perceberemos que o vigor se foi.
E o que nós fizemos?

Vivemos tudo que poderíamos ter vivido de bom? Vivemos tudo que Deus queria que tivéssemos vivido?
Fizemos nossa parte na luta pela tão almejada felicidade?

Lá na frente não vai adiantar muito lamentar as decisões erradas, os anos de apatia, ou o fato de não ter levado a sério projetos e promessas de Deus. No leito de morte, os talentos dados por Deus não terão serventia alguma. Nos últimos minutos, talvez não tenhamos tempo de dizer para as pessoas preciosas da nossa vida o quanto foi bom conviver com elas.

Sei que não devemos ser ambiciosos fazendo dos objetivos de vida um deus. Também, há muitas coisas que só podemos esperar no Senhor, coisas que dependem dele. Mas como aprendi certa vez, Deus já é responsável por todo o impossível. Não nos custa cooperar com o possível, não é mesmo?

Ah, minha cabeça! Ela gira 180º atualmente! Deus faz as coisas de uma maneira tão fresca, diferente e nova a cada manhã! Deus faz um ensino tão conhecido se tornar forte como uma recente descoberta da ciência!

O ar não entra e sai o tempo todo de nossos pulmões à toa. Não importa se você tem 26 anos como eu ou 50. Se já tem 70, continuo dizendo que não importa.
Há algo que você pode realizar. Alguma coisa ou alguém para recuperar. Faça hoje escolhas que te levem a ter lembranças mais felizes da sua passagem pela terra, quando chegar a sua hora.

Eu sinto um nó na garganta. Mas é uma sensação gostosa de uma nova chance.
Sim, é isso que temos a cada novo nascer do sol: Uma nova chance! E eu percebo o Senhor nos animando a colorir melhor a tela dos nossos dias.

Faça valer a pena viver. Faça valer a pena ser quem você é. Faça valer a pena!
Texto de: Thais Monteiro Brum

Adaptado de Lagoinha


Faça valer a pena viver pro Senhor! :)
Deus abençoe!


Beijo, Fer.




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O Poder das Palavras

“As palavras tem um poder assustador...” – (Bess Sondel)
Brilhante afirmação de Bess Sondel !
É a mais pura verdade.
Palavras levantam ou derrubam.
Acalmam ou revoltam.
Acariciam ou ferem.
Harmonizam ou destroem.
Ora são pontes, ora são muralhas...
Às vezes, unem;
outras vezes, separam.
Palavras têm força. Peso. Poder.
Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.
Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em conseqüência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença, paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas.
Têm consequências inesperadas e às vezes irreparáveis.
Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las?
Como desfazer os estragos por elas provocados?
Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar as marcas da emenda?
Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.
Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade...
Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados.
A impulsividade gera atritos e desentendimentos.
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças.
Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, para que tenham o poder da harmonia, da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.

(Socorro Capiberibe)




Leia também:

- Amor doador e perdoador
- Estar Juntos
- O Ministério da Reconciliação e o Perdão

Vivendo pela Fé



"Disse-lhes: Por que estais perturbados e porque surgem essas dúvidas em vossos corações? Vede Minhas mãos e Meus pés; Sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que Eu tenho". Lucas 24.38-39

Em minha opinião é da natureza humana essa questão do "ver para crer"! Com a "queda" do homem (jardim do Éden) a dúvida parece ter vindo para ficar. Porém, não é isso que a Bíblia ensina. Percebe? A lógica humana pode falhar! Essas lógica não é bíblica.


Olhando para esses versículos aprendo duas coisas com relação à dúvida. Primeiramente aprendo que o Senhor Jesus Cristo conhece perfeitamente nossas limitações. Quando Ele vê os discípulos ficarem assuntados com o Seu aparecimento, procura imediatamente consolá-los provando Sua ressurreição.

A segunda lição que posso tirar dessa passagem é que apesar de Jesus conhecer nosso coração vacilante, Ele não aceita dúvidas quando se relaciona conosco. Você já deve ter ouvido o versículo que diz:
"Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hebreus 11.6). Logicamente Ele já sabe que precisamos ser "lapidados" através de Sua Verdade (Palavra de Deus) a fim de que ela possa nos libertar (fortalecendo) e conseqüentemente nos entregarmos sem restrições. A exemplo de diversos personagens bíblicos (resumidos em Hebreus), podemos aprender que somente "pela fé..." experimentaremos de uma íntima comunhão com o Senhor da Glória.

"Pela fé", fico maravilhado com o poder da Palavra de Deus na vida do homem que crê. Quero sugerir uma paráfrase desse texto para você: "Amado, porque você continua perturbado com essa preocupação (você sabe qual)? Você não crê que Eu ressurgi dos mortos para dar vida àquele que crer em Mim? Se não crê, veja as provas de Minha ação na sua vida até aqui! Veja de onde Eu te tirei e para onde Eu te trouxe. Veja quem você era e veja quem você é hoje. Eu Sou real! Quer maior prova? Então creia em Mim".


Adaptado de: Devocional Cristão

Fica com Deus!
Um abraço, Drix


=)




Leia também:

- Santidade
- Ore
- Compromisso ou Interesse

Paciência

Está Demorando? Seja Paciente!

"Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo
propósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1).

Que bem faria, ao fazendeiro, ficar zangado com sua
plantação por demorar mais a produzir as frutas do que ele
imaginava que demoraria? Sua raiva de nada adiantaria. Não
produziria nenhuma modificação em sua plantação. Ele não tem
poder para apressar o amadurecimento das frutas. Da mesma
forma que o fazendeiro põe em prática a sua paciência e
longanimidade esperando pelo tempo certo da terra produzir o seu fruto, devemos nós esperar pela presença do Senhor.

Nós, seres humanos, somos muito apressados. Não sabemos
esperar por nada. Qualquer atraso, seja do que for, nos
irrita e tira a nossa paz. Queremos tudo na hora, ou até
"para ontem" como muitos dizem. Esquecemos que a paciência é
uma virtude, um dom divino, uma maneira de viver muito mais
abundantemente.

Quando temos um sonho a realizar, queremos que aconteça na
hora por nós determinada. Quando enfrentamos uma dificuldade
qualquer, queremos que seja solucionada imediatamente. Não
aceitamos nem alguns minutos a mais. Quando oramos pedindo
uma bênção, cremos que ela virá no mesmo instante e, caso
isso não aconteça, começamos a murmurar pelo descaso e
indiferença de Deus.

Mas não deve ser desta forma. Assim como os frutos têm um
tempo próprio para crescer e madurar, todas as demais coisas
têm seu tempo determinado para acontecer. O nosso Deus é
soberano. Ele sabe o tempo certo. Ele tem coisas
maravilhosas para nós mas, não é dirigido por nossa vontade.

Se você está esperando com ansiedade uma bênção do Senhor,
não desanime. Seja paciente que ela logo chegará.
Pr. Paulo Roberto Barbosa


Às vezes é tão difícil perceber que Deus está no controle de Tudo;
Às vezes parece que não acreditamos na soberania em saber que Ele tem o melhor pra nossa vida.
Talvez esteja complicado esperar...
Mas, a Fé não é a certeza das coisas que se esperam?
Então... por que o desespero?
Deus tem o melhor guardado pra sua vida, pra minha vida! Então creia!
Os frutos estão crescendo e amadurecendo... e na hora certe você vai os colher...


Fica com Deus!

Um Abraço, Drix!
=)



Leia também:

- Aprenda a Amar
- Novos Começos
- Espiritualidade Ordinária

Estar Juntos

Para refletir...

"Em João 13: 34, Jesus nos traz um mandamento. Um mandamento forte para a igreja, que diz: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros." É o prórpio Jesus quem afirma isso. O "velho" mandamento dizia que eu devia amar o meu próximo como a mim mesmo. O nível e padrão de amor que eu devia ter em minha vida em relação ao meu próximo era eu mesmo. Eu era esse padrão. Mas agora Jesus vai mais longe, oferecendo uma nova dimensão e proposta de vida. Ele disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei."

Jesus nos amou e por nós desejou morrer. Seu amor é incondicional.
O padrão, agora, na demosntração de amor de um irmão para com o outro, é o próprio Senhor..."

Série Mensagens - Pr. Márcio Valadão


O livro mensagem retrata diversos assuntos sobre o relacionamento de amor entre os irmãos em Cristo. E o que eu gostaria de deixar através desse pequeno trecho é, a importância de aprendermos amar o nosso próximo olhando para Jesus. Ele nos ama e nos aceita da forma que somos e aprender a amar da mesma forma que Ele é um desafio e tanto.

Não há como amarmos a Deus e odiarmos o nosso irmão. O amor a Deus é também o amor ao próximo! Pense nisso!

Deus abençoe! :)

Beijo, Fer.




Leia também:

- Vou Orar por Você
- Solidão, o vazio de Relacionamentos
- Comunhão e Evangelização

A primavera chegou!

Boa Tarde! :)
Sejam abençoados com a leitura desse texto. Vale a pena conferir.

Deus abençoe a todos!

Esperança!

"Muitas vezes a nossa vida se compara à de uma árvore. Assim como a árvore, nós também vivemos diferentes estações. Não há como fugir delas. O inverno talvez seja a estação mais triste. As folhas começam a murchar até caírem completamente. As flores já não existem mais; os frutos desaparecem. O que resta, para quem observa a pobre árvore, são os galhos retorcidos que, uma vez expostos, revelam as imperfeições antes escondidas pela beleza superficial. Mas não devemos nos enganar: aquilo que parece estar matando a árvore na verdade é essencial para sua sobrevivência. Ainda que o inverno esteja rigoroso, seco, sem cor ou perfume, a árvore não está morta. A vida ainda está dentro dela. As forças, antes usadas para embelezar a árvore, agora são gastas para fazê-la crescer, onde ninguém vê, aprofundando suas raízes. Dizem ainda que em muitos lugares onde não há inverno as árvores não produzem frutos.

E assim também acontece conosco. Muitas vezes Deus nos guia até o deserto para ali nos revelar o nosso próprio coração (Dt 8:2). Toda a beleza superficial desaparece e passamos a enxergar as nossas próprias falhas e limitações. Nossa justiça própria se revela como um "trapo de imundície" (Is 64:6) e nós murchamos como as folhas de uma árvore que seca. As circunstâncias que não podemos mudar e os sonhos que parecem não se realizar nos levam a um estado de desconsolo e desesperança semelhante ao de uma árvore no inverno, adoecendo o nosso coração (Pv 13:12).

Muitos se perdem exatamente ai, no inverno de suas vidas. Mas, em vez disso, podemos nos render ao processo divino de fazer morrer o que é superficial e ganhar vida no interior. São mudanças de valores que fazem parte do nosso crescimento espiritual. O inverno é uma oportunidade de conhecermos a nós mesmos e de sermos transformados à medida em que conhecemos a Deus intimamente. É no inverno da alma que podemos aprender a dependência total para com o Senhor e a desfrutar o descanso em sua soberana vontade. É na morte do "EU" que renascemos para uma nova vida: aquela que Deus tem para nós. É na falência de nossas próprias tentativas que passamos a experimentar o braço do Senhor agindo em nosso lugar. É quando não podemos mais seguir adiante que Deus nos carrega em seu colo paterno e, então, podemos chegar onde devemos ir. É na nossa limitação que experimentamos o poder de Deus se aperfeiçoando em nossa fraqueza. É assim que trocamos os trapos da nossa justiça própria pela obra perfeita e graciosa de Cristo na cruz.

Durante o inverno, podemos simplesmente nos render e adorar. É verdade que às vezes nos debatemos, mas quando enfim nos rendemos, entramos como que em um estado de hibernação, onde "dormimos" interiormente. Nossos sonhos, projetos, as promessas de Deus para nós parecem estar em um "estado de espera". E realmente estão, elas não morreram. As palavras de vida, proclamadas por Deus a nosso respeito, estão dentro de nós, aguardando o tempo oportuno. São promessas do Senhor para o nosso casamento, para nossos filhos, para nossos ministérios. E enquanto descansamos no Senhor, Ele trabalha para cumprir cada uma de suas palavras.

Durante o inverno tudo o que podemos fazer é esperar; É ter a esperança da próxima estação. E quando a primavera chegar, aquela pobre e sofrida árvore sofrerá uma maior transformação! As águas irão regá-la novamente, e ela voltará a dar flores, frutos, e suas folhas verdes serão mais bonitas do que nunca! Creia: a primavera vai chegar! E aquilo que você tanto espera deixará de ser esperança, pois você tocará as flores, comerá os frutos, e viverá o cumprimento das promessas! Assim como a noite escura passa e a alegria vem com o amanhecer, em breve a luz do Senhor vai ascender o seu cordação adormecido.

'Quero trazer a memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que o busca. Bom é guardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio (Lm 3: 21-26).' Ana Paula Valadão"


Hoje, se inicia a primavera e, junto com ela nasce um novo tempo de Deus para a vida de cada um de nós! Que esse tempo, seja um tempo de verdadeiras e sinceras mudanças dentro do nosso interior. E que o Espírito Santo de Deus tenha liberdade para agir e trazer cura aos nossos corações.

Beijo, Fer.




Leia também:

- Lembre-se do seu Criador
- Eu quero ser um Vaso Novo
- O Deus que não desistirá

Meu Desejo




"Esse é o meu desejo
Ser usado por Ti"

"Não há muito o que eu possa fazer para retribuir tudo que Tu tens feito
Então dou minhas mãos para usares"

Creio que esse video mostra bem o propósito desse blog: Ser usado por Deus!

Que nosso Senhor possa te abençoar!




Leia também:

- Amor doador e perdoador
- Não tem Importância
- Entregue-se a Propósitos Nobres
 

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