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Perdão

Oi pessoal,

Eu estava meditando nas Escrituras e me deparei com o episódio em que Jesus é testado pelos Fariseus. Eles trouxeram até o Senhor uma mulher que havia sido achada em adultério. A Lei ordenava que ela fosse apedrejada, e eles perguntaram a Jesus o que Ele dizia a respeito disso.

Jesus Se abaixa e começa a escrever na areia. Eles continuaram a questioná-lo, e Ele Se levantou e disse: “Se alguém entre vós não tem pecado, seja esse o primeiro a atirar uma pedra nela” Jo8:7.

Ele Se abaixou de novo e continuou a escrever. Não sabemos o que Ele escrevia, mas muitos pensam que poderia ser o nome de amantes de alguns ali, ou o nome dos pecados dos acusadores daquela mulher. Enfim, o que sabemos é que aqueles homens, a começar dos mais velhos até os mais jovens, foram embora e a mulher ficou sozinha, em pé, diante de Jesus.

Outra vez Ele Se levanta. Ele pergunta a ela onde estão os seus acusadores. Todos se foram sem condená-la, responde a mulher. E então, as palavras mais libertadoras que alguém poderia ouvir saem da boca do Senhor Jesus: ” Nem eu te condeno. Vá e deixe sua vida de pecado”.

Ele, o único que não tinha pecado algum, o único que poderia realmente atirar uma pedra naquela mulher, não a condenou. Pelo contrário, sabemos que Ele assumiria o lugar dela e receberia todas as “pedradas”, todas as dores dela, na cruz do calvário.

Outra vez o Senhor ministrou ao meu coração sobre o perdão. Ele é nosso exemplo. E se Ele, que poderia acusar, condenar, não o fez, quanto mais nós, cheios de pecados e faltas, devemos perdoar os que erram ao nosso redor. Precisamos ter um coração perdoador, e as mãos esvaziadas das pedras.

Quem sabe, se agirmos assim, o mundo à nossa volta será impactado pela presença de Cristo em nós. Pelos Seus olhos de compaixão através de nossos olhares misericordiosos. De Suas palavras doces em nossas palavras libertadoras. Quem sabe, assim como aquela mulher, as pessoas que atravessarem nosso caminho sairão diferentes, caminharão livres para uma nova vida depois de se encontrarem conosco.

Talvez seja até mais fácil viver isso com uma prostituta com quem conversarmos em um impacto evangelístico, nas ruas da nossa cidade numa noite dessas. Mas precisamos ter as “mãos sem pedras” quando as pessoas próximas de nós, da nossa convivência diária, errarem conosco. Podemos ter todo o direito e razão, mas Cristo, que tinha todo direito e razão, nos mostrou como devemos agir. Perdemos o direito e a razão quando nos tornamos Seus seguidores. Nos tornamos “bobos conscientes”, dando a outra face, caminhando a segunda, a terceira milha, perdoando 70 x 7, ou seja, infinitas vezes por dia. Jesus, nosso Mestre, nos ensina a perdoar.


Retirado do Blog da Ana




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Nenhuma condenação

Quem nele crê não é julgado [aquele que confia nele não entra em juízo, pois para ele não há rejeição, ou condenação]. JOÃO 3.18

O Espírito Santo trabalha para convencê-lo do pecado e da justiça (veja João 16.7-11). A ação do Espírito pretende convencê-lo a se arrepender, o que significa voltar atrás e seguir na direção certa. É normal você se sentir culpado quando inicialmente foi convencido do pecado; mas permanecer sentindo-se culpado após ter se arrependido não é saudável, não é a vontade de Deus. A convicção é inteiramente diferente da condenação. A condenação o oprime e o coloca sob o peso de culpa, mas a convicção pretende levantá-lo para algo, ajudá-lo a subir mais alto no plano de Deus para sua vida. Se você está sofrendo sob o peso de condenação, lance sua culpa diante do trono de Deus e receba Seu perdão e Sua misericórdia.


Escrito por Joyce Meyer




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Eliane Xavier


O projeto rede ao mar realizado no CAIC foi uma bênção, não só para as crianças da escola como também para nós que tivemos a oportunidade de participar. E também de ter mais comunhão com os irmãos na preparação do projeto.
Para mim, particularmente foi depender de Deus para participar, pois estava de férias. E também foi uma grande alegria ver aquelas crianças brincando, assistindo e participando do teatro, e quando ganhavam o kit, ficavam mais alegres ainda, e dá pra ver a carência não só material, mas de carinho. E um trabalho desses faz com que as crianças se sintam amadas. E sabemos que Deus as ama.
Também vemos o incentivo de vários professores que ficaram satisfeitos como o trabalho realizado.
E esperamos poder novamente participar, em outra escola, com outras crianças, mas sempre dependendo de Deus.




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Cultivar a Santidade

Você já está convencido de que cultivar a santidade vale o preço de dizer não ao pecado e sim para Deus? Você conhece a alegria de andar nos caminhos de Deus? A alegria de experimentar o jugo leve e o fardo suave de Jesus? A alegria de não pertencer a si mesmo, e sim ao seu "fiel Salvador Jesus Cristo, que o torna "sinceramente desejoso e disposto a viver para Ele"

(Catecismo de Heidelberg, Pergunta 1) Você é santo? Thomas Brooks apresenta-nos 16 marcas da verdadeira santidade, incluindo o fato de que o crente santo "admira a santidade de Deus; possui santidade difusa, que permeia a mente e o coração, os lábios e a vida, o interior e o exterior; odeia e detesta toda iniqüidade e impiedade; se entristece por sua própria vileza e falta de santidade". É uma lista consternadora, mas bíblica. Sem dúvida, todos nós estamos aquém dessas marcas; contudo, permanece a pergunta: estamos nos esforçando por essas marcas de santidade?

Talvez você responda: "Quem... é suficiente para estas coisas?" (2 Co 2.16). Eis a resposta imediata de Paulo: "Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus" (2 Co 3.5). "Você quer ser santo... tem de começar com Cristo... Quer continuar a ser santo? Permaneça em Cristo." "A santidade não é o caminho para Cristo. Cristo é o caminho para a santidade." Sem Cristo, não há santidade. Logo, toda lista de marcas de santidade deve nos condenar ao inferno. Mas, em última análise, a santidade não é uma lista de marcas; é muito mais do que isso — é vida, vida em Jesus Cristo. A santidade nos crentes prova que eles estão unidos a Cristo, pois a obediência santificada é impossível sem Ele.

Escrito por Joel Beek, retirado de Josemar Bessa



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A reputação de Cristo em nós

Não devemos, contudo, nos importar muito com o que os outros pensam de nós, para o próprio benefício. Nosso interesse final é a reputação de Cristo, e não a nossa. A atenção não recai sobre o valor, a excelência, a virtude, o poder ou a sabedoria que possuímos. Ela recai sobre o fato de Cristo ser honrado pela maneira como as pessoas nos vêem. Você acha que o modo como vivemos confere boa reputação a Cristo? Será que a excelência de Cristo está sendo demonstrada em nossa vida? É isso que deve nos interessar, e não se nós mesmos estamos sendo aplaudidos.

John Piper
In: A vida é como neblina
Retirado de Cinco Solas



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Santidade

J. C. Ryle

O grande teólogo do passado, John Owen, costumava dizer, há mais de duzentos anos passados, que há indivíduos cuja inteira religião parece consistir em queixar-se de suas próprias corrupções, dizendo a todos que nada podem fazer pessoalmente para descontinuá-las. Temo que após dois séculos, a mesma coisa possa ser dita, com toda a verdade, a respeito de alguns que hoje se professam parte do povo de Cristo. Sei que há textos nas Escrituras que dão respaldo a essas queixas.

Não faço objeção a elas, quando parte de pessoas que andam nos passos do apóstolo Paulo, que combatem o bom combate à semelhança dele, lutando contra o pecado, o diabo e o mundo. Porém, nunca aprecio tais queixas quando vejo que elas são apenas uma capa para encobrir a preguiça espiritual, são apenas desculpas para a frouxidão espiritual. Se tivermos de dizer juntamente com o apóstolo: "Desventurado homem que sou!", também deveremos ser capazes de dizer, juntamente com ele: "...prossigo para o alvo..!'

Não quero me colocar como melhor do que outras pessoas. E, se alguém indagar de mim: "O que você pensa que é para escrever dessa maneira?", a minha resposta será: "Sou uma criatura realmente muito miserável". Gostaria de ver entre os crentes um pouco mais do espírito próprio dos peregrinos, uma separação mais decidida do mundo, uma linguagem que evidenciasse melhor o céu e um andar mais íntimo com Deus — e essa é a razão pela qual escrevi como escrevi.

Não é verdade que precisamos de um padrão mais elevado de santidade pessoal nestes nossos dias? Onde está a nossa paciência? Onde está o nosso zelo? Onde está o nosso amor? Onde estão as nossas boas obras? Onde está a força da religião cristã a ponto de ser percebida, conforme se via nos tempos de outrora? Onde está aquele inequívoco tom capaz de abalar o mundo que costumava distinguir os santos da antigüidade? Verdadeiramente, o nosso vinho foi misturado com água, e o nosso sal tem pouco sabor.

Todos estamos mais do que meio-sonolentos. A noite vai adiantada e o dia já se aproxima. Despertemos; não continuemos a dormir. Abramos os nossos olhos mais atentamente do que temos feito até agora, "...desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia..!' "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (Hb. 12:1 e II Co. 7:1). Indagou Owen: "Morreu Cristo, e sobreviverá o pecado? Foi Ele crucificado no mundo e o nosso afeto pelo mundo continuará vivo e intenso? Oh, onde está o espírito daquele que, mediante a cruz de Cristo, foi crucificado para o mundo, e o mundo para ele?!"


Retirado de Liga Calvinista




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Neutralidade não é opção

C. h. Spurgeon

De quem és tu? (1 Samuel 30.13)

A neutralidade não pode existir no cristianismo. Ou estamos sob a bandeira do Senhor Jesus, para servi-Lo e lutar em suas batalhas, ou somos instrumentos do príncipe ímpio, Satanás. "De quem és tu?"

Para quem você está trabalhando? Esteja certo de que você está servindo ao seu senhor, pois aquele a quem você serve, obviamente este é o seu senhor. Que tipo de companhia você mantém? Qual é a sua conversa? Ela é celestial ou terrena? O que você tem aprendido de seu senhor? Se você tem gastado o seu tempo com Jesus, as pessoas dirão a seu respeito o mesmo que foi dito a respeito de João e de Pedro — "Reconheceram que haviam eles estado com Jesus" (Atos 4.13).

A pergunta permanece: "De quem és tu?" Se você não pertence a Cristo, está engajado em um serviço muito árduo. Fuja de seu senhor cruel! Entre no serviço do Senhor do amor e você desfrutará de uma vida de bem-aventurança. Se você pertence a Cristo, há quatro coisas que você deve fazer. Você pertence a Jesus — obedeça-O.

Permita que a Palavra dEle seja a sua lei e que o desejo dEle se torne a sua vontade. Você pertence ao Amado — ame-O; permita que seu coração se apegue a Cristo e que sua alma se encha com Ele mesmo. Você pertence ao Filho de Deus — confie nEle. Não descanse em qualquer outro, exceto em Jesus. Você pertence ao Rei dos reis — seja decidido por Ele. Assim, a sua vida demonstrará para todo o mundo a quem você pertence.


Escrito por C. h. Spurgeon, retirado de Liga Calvinista




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Entre pedras e almofadas

Jacó dormiu e fez da pedra travesseiro. Era um movimento de fuga existencial. Ele fugia do irmão, do passado, e principalmente de si mesmo. Era um movimento desesperado que sobrepujava a historicidade do acontecimento. É como disse Kierkegaard, o desespero de ser o que não gostaria de ser. Desespero de tentar ser como o célebre irmão Esaú, roubar-lhe a primogenitura, vestir-se com suas roupas, imitar sua pele cabeluda e no fim de tudo ser obrigado a confessar no tribunal divino em Peniel: Sou Yacob (em hb. enganador). É o desespero da culpa. Desespero da pergunta retórica de Jeremias 13.23 que ecoa no interior de todos nós: Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Como podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal? Reformulando a questão seria: Como nós sendo yacobinianos por natureza nos livraremos de tão grande tendência ao pecado e culpa? Ou como Paulo suspirou: Quem me livrará deste corpo de morte?

Jesus também dormiu e não fez da pedra travesseiro. Era o sono dos justos. Podia, sem dever nada a ninguém, reclinar sua cabeça sobre uma almofada confortável, dormir e sequer notar a tempestade que assombrava seus amigos. Jesus não tinha a síndrome de Adão e Eva, portanto não se escondia de Deus e nem de ninguém. Não tinha culpas, muito menos pecados. Ele apenas ouvia do alto a voz do Abba que dizia: Meu filho amado que me dá muita alegria.

Onde você reclina sua vida? Sua culpa interior lhe faz dormir na dureza de uma pedra ou você consegue descansar confiantemente no confortável colo do Pai, porque sabe que é alguém justificado pelo Filho?

Yacob, o Usurpador, se tornou Israel. Deus o mudou, e a partir de então recebeu sua uma nova identidade. Nunca mais precisou tentar ser o que não era. De semelhante modo, nós também recebemos uma nova identidade e uma nova disposição interior. Morremos com Cristo e com ele também ressuscitamos. Somos uma nova criação, as coisas velhas se passaram, tudo se fez novo. Somos aqueles que Jesus ama graciosamente, pois não temos a justiça própria que vêm da lei ou de nossos parcos esforços, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé.

Não há condenação, somos filhos reconciliados e não precisamos mais dormir em travesseiros de pedra como aqueles que fogem. Por isso podemos assumir com confiança inabalável a atitude de fé que sugeriu o monge trapista Thomas Merton:

“Abandone de vez suas pontuações e renda-se com toda sua pecaminosidade ao Deus que não leva em conta nem os pontos, nem aquele que os marca, mas vê em você somente um filho, remido por Cristo.”



Escrito por Daniel Grubba, retirado de Soli Deo Gloria




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Espiritualidade Ordinária

Uma amiga leu essa mensagem pra mim e me fez refletir bastante.
Então gostaria de postá-la aqui.

Do que sua espiritualidade tem se alimentado?

Oi gente, aqui é o Gustavo.

Há alguns dias, voltamos para Dallas. Tempo de aprendizado e crescimento em todas as áreas da vida. Diferentemente da Ana, sou mais introvertido e calado. Gosto do silêncio e de estar sozinho. Prefiro os retiros aos eventos; o silêncio, ao barulho; as montanhas, às plataformas; os desertos, às festas. Alimento a minha espiritualidade no retiro, no silêncio, na quietude e na solidão. Agora, por exemplo, são duas horas da manhã. Vim para o escritório a fim de estar a sós com Deus no silêncio da noite do Texas. Mas enquanto do lado de fora reina o silêncio, do lado de dentro, o meu coração continua cheio de palavras, lembranças, perguntas e pensamentos. Nem sempre é fácil aquietar a alma e silenciar o coração… E muitas vezes, o esforço é em vão. O coração quer falar, gritar, pensar, redirecionar a vida e chamar a nossa atenção para outros valores, outrora esquecidos, deixados dentro da gaveta da nossa alma.

Aqui em Dallas vivemos o ordinário, o comum, o corriqueiro da vida humana. Não existem grandes decisões a serem tomadas, sermões a serem preparados, cultos onde iremos cantar ou pregar, reuniões e mais reuniões para decidir alguma questão “importante.” Existe, pelo contrário, uma criança de 1 ano que precisa que alguém lhe troque a fralda suja de coco (às vezes, 6 vezes por dia!), um menino de 4 anos que deseja brincar e entrou na fase dos porquês (“Pai, por que eu tenho que entrar no carro? Por que eu tenho que sair do carro? Por que eu tenho que comer agora? Por que eu não posso comer chocolate no almoço? E mais outros 502 porquês em um único dia!); existe também uma cozinha que precisa ser arrumada, louças que devem ser lavadas, roupa suja para ser colocada na máquina, contas que precisam ser pagas, horas dirigindo pelas rodovias de Dallas e uma rotina diária totalmente ordinária!

Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)

A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos; no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.

Retirado do Blog da Ana



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Lucas





Foi uma experiência super legal. Eu notava nos olhos de cada criança a alegria de estar participando daquele projeto. Elas ficavam bem atentas a tudo o que acontecia e interagiam muito conosco. Rogo a Deus que não deixe elas esquecerem das mensagens que passamos a elas.








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Devocional

Confessai, pois, os vossos pecados (seus deslizes, tropeços, ofensas e falhas) uns aos outros e orai [também] uns pelos outros, para serdes curados [restaurados a uma harmonia espiritual de mente e coração]. Muito pode, por sua eficácia [é dinâmica em seu poder], a súplica (sincera, contínua) do justo.
Tiago 5.16

Vícios, hábitos e atitudes negativas podem destruí-lo. Se você precisa de libertação de um comportamento errado, a Bíblia ensina que o Espírito Santo é o seu ajudador (veja João 14.16). Confesse sua necessidade a Deus e peça-Lhe que o liberte.

Ele pode levá-lo a confessar suas falhas a outros crentes em quem você pode confiar e pedir oração. A Palavra diz que devemos confessar nossas falhas uns aos outros para que sejamos curados e restaurados. Se você está fora de controle em alguma área, seja honesto sobre isso. Hoje pode ser seu dia de libertação.


Retirado de Joyce Meyer



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Como restaurar o caído

O apóstolo Pedro é um símbolo do homem inconstante. Como o pêndulo de um relógio, ele oscilava entre as alturas da fé e as profundezas da covardia. Sempre explosivo, falava sem pensar e agia sem refletir. Era capaz das afirmações mais sublimes acerca de Jesus para depois capitular-se às fraquezas mais vergonhosas. Num momento expressava uma fé robusta e noutro, soçobrava diante da incredulidade. Pedro chegou a ponto de negar seu nome, suas convicções, sua fé e seu Senhor. Ele desceu os degraus da queda, ao julgar-se melhor do que seus condiscípulos, ao seguir a Jesus de longe, ao se inserir no meio daqueles que zombavam do Filho de Deus e ao negar repetidamente e até com impropérios que o conhecia.

Pedro chegou a ponto de desistir de tudo. Desistiu de ser discípulo. A única coisa que sabia fazer era chorar amargamente e alagar o seu leito com suas grossas lágrimas. Mesmo Pedro tendo desistido de si mesmo, Jesus não desistiu de Pedro. Jesus não abdicou do direito de ter Pedro ao seu lado. Por isso, mandou-lhe um recado pessoal (Mc 16.7). Jesus não desiste nunca dos seus. Ele é o pastor que procura a ovelha perdida. Ele vai ao encontro daqueles que caíram para restaurá-los. O que Jesus fez para restaurar Pedro?

Em primeiro lugar, Jesus toma a decisão de procurar Pedro. A ovelha perdida não volta para o aprisco sozinha. Aqueles que tropeçam e caem não se restauram sozinhos de suas quedas vergonhosas. Jesus nos ensina a ir ao encontro dos caídos. Precisamos tomar a iniciativa. Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca da ovelha perdida. Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou, dando-nos o exemplo.

Em segundo lugar, Jesus toma a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda severa de Jesus. Pedro havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem. Sua arrogância tornou-se notória. Pensando ser mais forte do que os outros, tornou-se mais fraco. Sua autoestima estava no pó. Ele se sentia o pior dos homens. Jesus, então vem a ele, não para esmagá-lo como uma cana quebrada. Ao contrário, prepara-lhe uma refeição, conversa com ele com discrição e faz-lhe perguntas endereçadas ao coração.

Em terceiro lugar, Jesus toma a decisão de despertar o amor de Pedro. Em vez de confrontar Pedro, fazendo-o lembrar de suas vergonhosas quedas, Jesus toca de forma sensível no âmago do problema, perguntando-lhe: “Tu me amas?”. Quando Pedro caiu, seu eu estava assentado no trono de sua vida. Para Pedro se levantar Jesus precisava estar no trono do seu coração. O amor é o maior dos mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. O amor é a prova insofismável de que somos verdadeiros discípulos de Jesus. A condição única exigida a Pedro para voltar-se para Jesus e para reingressar no ministério era demonstrar seu amor a Jesus.

Em quarto lugar, Jesus toma a decisão de curar as memórias de Pedro. Jesus preparou a cena para conversar com Pedro. A queda do apóstolo havia sido ao redor de uma fogueira. Jesus, então, arma na praia a mesma cena. Pedro havia negado Jesus três vezes, em grau ascendente. Pedro negou, jurou e praguejou. Jesus, então, lhe fez três perguntas, também em grau ascendente. Jesus quer não apenas restaurar o coração de Pedro, mas também curar suas memórias amargas. O Senhor se interessa não apenas pelas nossas convicções, mas, também, pelos nossos sentimentos.

Em quinto lugar, Jesus toma a decisão de reingressar Pedro no ministério. Depois de restaurar Pedro, Jesus lhe deu uma ordem clara: Apascenta os meus cordeiros, pastoreia as minhas ovelhas. Jesus restaura não apenas a vida espiritual de Pedro, mas, também, o seu ministério como apóstolo e seu trabalho como pastor do rebanho. A atitude de Jesus em relação a Pedro lança luz sobre a atitude que a igreja deve ter em relação àqueles que caíram e precisam ser restaurados. Que Deus nos dê sabedoria e amor para agirmos de modo semelhante.


Retirado de Hernandes Dias Lopes



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O Amor Restaurador do Pai e a volta do pródigo ao Lar

Embora essa seja mundialmente conhecida como a parábola do filho pródigo, sua lição central recai não na fuga do filho rebelde, nem mesmo no seu arrependimento e volta ao lar, mas no amor gracioso do pai. A despeito do pródigo não valorizar o conforto do lar nem a companhia do pai e do irmão; a despeito do pródigo pedir sua herança antecipada e assim, considerar o seu pai morto; a despeito do pródigo romper os laços com sua família de forma tão radical e sair para uma terra distante para viver na dissolução, esbanjando os seus bens com os prazeres do pecado; a despeito do pródigo, com profunda ingratidão, ter calcado debaixo dos seus pés o amor do pai e todos os valores morais aprendidos com ele; a despeito do pródigo ter esbanjado toda a herança com vida desregrada e colher os frutos amargos de sua maldita semeadura; a despeito do pródigo voltar para casa maltrapilho e sujo, arruinado e falido, o pai corre ao seu encontro, o abraça, o beija, o restaura e celebra a sua volta. Esse amor restaurador do pai tem algumas características:

Em primeiro lugar, é o amor que procura e espera a volta do pródigo. Não é o homem perdido que busca a reconciliação com Deus; é Deus quem o procura, quem muda seu coração e quem o recebe de volta. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Tudo procede de Deus. É ele quem nos escolhe, chama, justifica, glorifica e festeja a nossa volta aos seus braços.

Em segundo lugar, é o amor que perdoa e restaura o pródigo. O filho pródigo não foi recebido de volta como um escravo, mas como filho. O pai corre ao seu encontro e o abraça e o beija. O pai manda lhe colocar vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. O perdão é real e a restauração é completa. Para sermos reconciliados com Deus, três atitudes divinas foram tomadas: Primeiro, Deus não imputou a nós as nossas transgressões (2Co 5.19). Segundo, Deus colocou as nossas transgressões sobre Jesus (2Co 5.21a). Terceiro, Deus imputou a justiça de Cristo a nós (2Co 5.21). Estamos não apenas de volta ao lar, mas também perdoados e justificados.

Em terceiro lugar, é o amor que celebra a volta do pródigo ao lar. Deus não só perdoa e restaura, ele também festeja a volta do filho prodigo ao lar. Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Houve festa, música e alegria na casa do Pai, porque o filho que estava perdido foi encontrado, o filho que estava morto, reviveu. Deus se alegra quando os pródigos voltam para casa. Deus celebra com entusiasmo quando os pecadores se arrependem. Os anjos de Deus comemoram a chegada dos pródigos ao lar paterno. Deus tem prazer na misericórdia. Ele se deleita na salvação dos perdidos. Oh, amor bendito! Oh, graça infinita! Oh, salvação gloriosa!


Retirado de Hernandes Dias Lopes



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Não tem importância

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. (Sl 1.1.)

Em uma casa havia um papagaio de estimação. E ele sabia falar,
isto é, imitava o som das palavras muito repetidas por aquela família.
E, como ali havia adolescentes e jovens, o papagaio repetia o dia todo:
“Não tem importância! Não tem nada a ver!”

Numa noite, quando todos já estavam deitados naquela casa,
e até dormiam, foram despertados pela gritaria do papagaio:
“Não tem nada a ver!!! Não tem importância!!! Não tem nada a ver!!!”
Então eles correram até à área de serviço onde estava a sua gaiola.

Que cena: Lá estava o papagaio sendo engolido pelo gato,
com apenas a metade do corpo para fora da sua boca, e gritando:
“Não tem nada a ver! Não tem importância!”

Esta cena patética tem sido vista no meio dos nossos jovens.
As drogas, os vícios e os pecados da imoralidade os estão devorando,
e eles continuam dizendo: “Não tem nada a ver! Não tem importância!”

O apóstolo Paulo recomendou ao seu jovem filho na fé, Timóteo:
Foge das paixões da mocidade. É sábio ficar longe do pecado.
Faça isso!

Bem pertinho de Ti, eu quero estar
Do mundo fugir, em Ti me abrigar.
Tua voz ouvir, de Ti aprender
Que obediente eu sempre devo ser.

Pai, em Teus fortes braços quero estar abrigado de todo o mal
e de toda a maldade do mundo e das trevas.
Eu me escondo em ti.
Amém.


Retirado de Lagoinha



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- Compromisso ou Interesse

Projeto Rede ao Mar - CAIC

Esse foi um projeto social que a UPAM realizou na escola CAIC, com o propósito não só, de apoiarmos as famílias do bairro Novo Horizonte, através de palestra e teatro sobre higiene, nutrição e comportamento e através das doações de kits de higiene pessoal, mas também de despertarmos em nossos jovens e adolescentes o interesse de se envolverem com atividades sociais e de evangelização, sentindo-se responsáveis e participantes do desenvolvimento das nossas comunidades. Acredito que alcançamos todos os objetivos e que o nome do Senhor Jesus foi glorificado ali através de cada ato, cada palavra, cada brincadeira, cada momento! Agradeço muito, a todos aqueles que contribuíram, trabalharam, oraram e nos apoiaram de alguma maneira.

Que esse possa ser apenas o primeiro de outros projetos que desejamos realizar em outras comunidades! Orem por isso! E que Deus continue nos abençoando nessa obra!


Joseli Alves



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- Rede ao Mar - Capetinga
- Entregue-se a Propósitos Nobres
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ENTREGUE-SE A PROPÓSITOS NOBRES


Uma Palavra aos Jovens - Parte 08 (Final):

Entregue-se a Propósitos Nobres

Eu vejo jovens cristãos na universidade desperdiçando o seu tempo jogando vídeo-game, indo a shoppings e cinemas. Eles deveriam estar buscando objetivos mais nobres! Você foi não comprado pelo sangue do Cordeiro para dar-se a tais coisas. Você foi adotado em uma família real e feitos nobres são esperados de você. Evite o entretenimento despreocupado da idade e se entregue à vontade de Deus.

As Escrituras declaram em II Timóteo 2:20-21:

“Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra.”

Você deseja ser um vaso para honra e usado para propósitos nobres?
Você deseja ser um instrumento nas mãos do Mestre? Então se livre dos jogos tolos de menininhos e menininhas fúteis, e torne-se o homem ou mulher que você foi chamado para ser.

Acredito que foi A.W. Tozer quem disse que na lápide da América seriam escritas as palavras,

“Eles se divertiram até a morte”.

Isto é um epitáfio patético, quando comparado ao que foi dito sobre o Rei Davi:

“ [Ele] serviu ao propósito de Deus na sua própria geração, caiu adormecido, e foi posto junto de seu pais ... ”

Que legado você deixará? O que será esculpido na sua lápide? Mais importante, o que irá Deus declarar sobre a sua vida durante o grande Dia do Juízo que o espera? Que Deus possa ter misericórdia de você e conceder-lhe graça para superar de longe o caráter e feitos daquele que lhe está escrevendo esta carta.



Por Paul Washer
Retirado de Voltemos ao Evangelho

FUJA DAS PAIXÕES DA MOCIDADE


Uma Palavra aos Jovens - Parte 07:

Fuja das Paixões da Mocidade


Em Efésios 6:10-12, você é ordenado a resistir ao diabo.

Em Tiago 4:7 há a garantia que se você resistir a ele, ele fugirá de você.

Ainda assim, em II Timóteo 2:22 você é ordenado a fugir das paixões da mocidade.

É um tanto assombroso ver que você é ordenado a ser forte, resistir e lutar contra anjos caídos, e ao mesmo tempo, você é ordenado a fugir com medo das paixões da mocidade.

Isto demonstra que a paixão da sua carne e a sensualidade desenfreada da sua cultura é mais perigosa do que uma batalha face a face com o diabo.

Eu conheço inúmeros jovens cristãos que demonstraram evidências genuínas de conversão, e ainda assim ao entrar em uma relação com o sexo oposto, eles caíram em imoralidade.

Eu sei que eles memorizam as Sagradas Escrituras, oram, e até jejuam para serem puros na sua relação, e mesmo assim eles caíram.

Por quê?

Porque eles não entenderam que todas as disciplinas espirituais das Sagradas Escrituras não poderiam salvá-los das paixões da juventude.

Eles tentavam lutar uma batalha enquanto Deus ordenou a eles a fugir.

Resumindo: Você não pode ficar sozinho em um relacionamento com uma pessoa do sexo oposto durante um período extenso de tempo sem cair.

Por isso, vocês nunca devem ficar sozinhos em uma casa, carro, ou qualquer outro lugar onde a luxúria e os desejos podem ser acesos e o fracasso é certo.



Por Paul Washer
Retirado de Voltemos ao Evangelho

PROCURE COMPANHEIROS DEVOTOS


Uma Palavra aos Jovens - Parte 06:

Procure Companheiros Devotos

Correndo o risco de lhe ofender, eu devo dizer que se você for jovem, há provavelmente muitas coisas tolas ainda amarradas em seu coração (Provérbios 22: 15).

Se as maiores influências em sua vida são outros jovens como você, então você é um companheiro de tolos e está andando um caminho perigoso.

As Escrituras ensinam uma verdade que pode salvar vidas, mas que é muitas vezes negligenciada hoje:

“Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.” (Provérbios 13: 20; NVI)

A idéia de um “abismo entre as gerações” nasceu da contracultura sem Deus da dos anos 60 e foi completamente adotada agora pela maior parte de igrejas.

A idéia que pessoas jovens têm de estar com outras pessoas jovens é uma direta contradição às Sagradas Escrituras.

Embora momentos com outros jovens possam ser tanto agradável como útil, as Sagradas Escrituras ensinam que cristãos jovens têm de estar com os cristãos mais velhos e mais maduros para que eles possam aprender os seus caminhos e evitar as ciladas da juventude e da inexperiência.

Segundo as Escrituras, as maiores influências na sua vida devem ser os seus pais, na condição que eles sejam devotos e maduros.

Depois deles, é o papel dos anciãos da igreja e de toda congregação adulta modelar a vida cristã para você.

Resumindo, você fará bem em rodear-se de homens e mulheres cujo progresso em santificação e serviço a Deus é evidente.

Conheça não só os cristãos de nosso tempo, mas também os santos do passado pelos seus escritos e os escritos de outros sobre eles.


Por Paul Washer
Retirado de Voltemos ao Evangelho

ORE


Uma Palavra aos Jovens - Parte 05:

Ore

Eu divido a minha oração em duas categorias distintas: Oração nos meus sapatos de passeio e oração nas minhas botas de trabalho. A primeira categoria refere-se à comunhão, adoração, e ação de graças. É andar com o Deus como um companheiro presente em todos os momentos, desfrutando de sua companhia, e buscando maiores e maiores manifestações da Sua presença.

Este tipo de oração tem um objetivo – conhecê-lo e simplesmente “estar” com Ele. Sem este tipo de oração, todo o conhecimento na sua cabeça nunca será nada mais do que jargões teológicos de segunda mão. Você passará a sua vida inteira falando corretamente de alguém que você nem sabe quem é e sobre coisas que nunca se tornaram realidades em a sua vida.

Ouvi pessoas dizerem que elas não têm um tempo específico com Deus deste jeito, mas eles conversam com Deus durante o dia enquanto eles fazem suas atividades diárias. A minha experiência diz que a capacidade de “praticar a presença de Deus” através do dia e no meio de minhas atividades só são possíveis porque eu separei-me das minhas atividades diárias e busquei a Deus em tempos específicos de oração.

Isto parece ter sido a prática do nosso Senhor Jesus Cristo durante a sua encarnação:

“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando.” (Marcos 1:35).

A segunda categoria de oração – oração nas minhas botas de trabalho - refere-se à oração intercessora. Não deixe ninguém o enganar. Este tipo de oração é trabalho duro! Não é uma pequena coisa para um homem mortal lutar com Deus (Gênesis 32:24-32) e contra o diabo (Efésios 6:12). Os desafios são altos e tudo é ganho ou perdido neste campo de batalha.

Perseveramos em oração para a glória de Deus, a Grande Comissão, e o avanço do Reino (Mateus 6:9-10); perseveramos em oração pela preservação e santificação da Igreja; trabalhamos em oração para cada necessidade e para o cumprimento de cada promessa que Deus deu. Isto pode muito bem ser a tarefa mais sagrada dada a homens!

Terminarei o tópico da oração com um conselho que foi muito útil para mim. Foi-me dado por um pregador mais velho, que o recebeu de um pregador ainda mais velho. É algo assim:

“Ore até que você possa orar, e então ore até que você tenha orado.”

Muitas vezes, quando curvamos os nossos joelhos em oração, nós não sentimos a liberdade ou poder para orar. Parece que há um céu de bronze em cima de nós. Isto não deve ser uma causa de desânimo, mas isto deve levar-nos a lutar em oração até que tenhamos “rompido os céus” até Deus. E é então que devemos pôr-nos a orar até que as nossas cargas tenham sido levadas e saibamos que, de fato, oramos.


Por Paul Washer
Retirado de Voltemos ao Evangelho

LEIA A BÍBLIA


Uma Palavra aos Jovens - Parte 04:

Leia a Bíblia

Eis agora uma novidade! Uma das maiores coisas que um jovem cristão pode fazer é a prática de ler a Bíblia sistematicamente de Gênesis a Apocalipse, repetidas vezes ao longo da vida. Se você pode, faça assim nas línguas originais que é até melhor, mas eu só conheço um punhado de homens que são capazes de tal coisa, e não sou um deles.

A maior parte do conhecimento dos cristãos das Escrituras é muito fragmentado, porque eles só leram partes da Bíblia. Conheci indivíduos que eram brilhantes em certos aspectos de doutrina, mas muito fracos no conhecimento geral da Bíblia. Para evitar este buraco, você deve ler a Bíblia SISTEMATICAMENTE de capa a capa.

Ninguém em sã consciência leria um livro de literatura saltando para cá e para lá pelo livro e lendo só certos capítulos. Eles começariam do começo e seguiriam progressivamente pelo livro, capítulo por capítulo, até que eles chegassem ao fim. E ainda assim, muitos poucos cristãos já leram a Bíblia deste jeito! Lembre-se: a Bíblia é a Palavra inspirada e infalível de Deus entregue a nós em forma de livro. Para entendê-la no total e em parte, devemos ler toda ela!

Um dos modos mais recompensadores de aprender as Escrituras é escrever as suas reflexões e perguntas enquanto você lê. Cada vez que você passar pelas Sagradas Escrituras você notará isto: você é capaz de responder muitos das suas velhas perguntas e que novas perguntas vieram a mente. Você também será capaz de refinar e clarear muitos das suas reflexões prévias. Desta forma, você aprenderá que a Bíblia é o melhor comentário dela mesma.

Uma palavra de alerta: a maior parte de pessoas nunca lê a Bíblia inteira porque eles se desgastam tentando entender tudo, ou tentam escrever um comentário em cada livro. Ofereço duas sugestões: primeiro, não fique atolado. Escreva breves resumos e as perguntas e continue lendo. Em segundo lugar, só escreva aquelas reflexões que Deus colocou sobre o seu coração para lembrar-se. SEJA BREVE!

Já temos bastantes comentários para levar à falência cada estudante de seminário na terra! A um cristão jovem, a Bíblia pode parecer incrível. Isto nunca se modificará. A Bíblia é incrível! Ela contém mais verdades sobre Deus do que qualquer homem irá compreender ou obedecer.

Ainda assim, é uma magnífica viagem ler por suas páginas e não só aprender, mas ser transformado. O Cristianismo requer que a mente esteja totalmente engajada, mas não apenas ou até principalmente sobre o intelecto.

É sobre conhecer Deus de um modo pessoal e íntimo, e ser transformado na semelhança de Seu Filho. Não fique desencorajado! Cada dia que você lê à Palavra de Deus faz com que conseqüentemente você chegue a anos de estudo e uma riqueza de conhecimento bíblico. Cada dia perdido reduzirá o tamanho deste tesouro final.


Por Paul Washer
Retirado de Voltemos ao Evangelho
 

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