Mais uma pregação do Pastor Paul Washer.
Vale a pena dedicar um tempo pra ouvir e meditar nessa mensagem!
"Nós nunca diríamos ao Senhor que Ele não é o número um. Nós nunca diríamos que isso ou aquilo é mais importante do que Deus. Nós nunca diríamos isso. Ele diz que vocês dizem... não com sua boca, mas com sua vida."
Compromisso ou interesse
Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade Daquele que me enviou e concluir a sua obra" (João 4.14)
Um discípulo de Jesus é uma pessoa comprometida com Deus, mas nem todo interessado em Deus é um comprometido. Isso pode ser percebido de diversas formas na vida das pessoas que freqüentam uma igreja ou que se dizem seguidoras de Jesus. O comprometido vê o Reino e a vontade de Deus, o interessado vê seus desejos e a vantagem que pode levar. Dê uma verificada se você é um interessado ou um comprometido.
O interessado precisa ser sempre estimulado; o comprometido procura estimular os outros.
Os interessados vão ao templo para encontrar a Deus; os comprometidos andam com Deus a todo o momento.
O interessado se habitua com a religiosidade; o comprometido busca em Deus uma nova forma de vida a cada dia.
O interessado sonha com a igreja ideal; o comprometido se entrega para construir uma igreja real.
A meta do interessado é garantir um lugar no céu; a meta do comprometido é ganhar almas para povoar o céu.
O interessado necessita de festas para estar alegre; o comprometido vive em festa porque é alegre.
O interessado entrega uma oferta para ajudar a igreja; o comprometido entrega toda a sua vida para ser usada por Deus.
O interessado espera um avivamento; o comprometido é parte dele.
O interessado busca um Deus que se ajuste ao seu estilo de vida; o comprometido busca um estilo de vida que alegre a Deus.
O interessado está sempre pedindo a Deus por seus desejos; o comprometido entende os desejos de Deus e usa sua vida para concretizá-los no mundo.
O interessado pede que os outros orem por ele; o comprometido ora pelos outros.
O interessado espera que Deus dê um jeito no mundo; o comprometido é parte da solução de Deus para o mundo.
Concluindo: o interessado pode se tornar apenas um interesseiro e o comprometido um mensageiro de Deus para o mundo, assim como Jesus.
Escrito por Josué Campanhã
Extraido de Comunhão Hoje
Igrejas que amam
Vivemos numa época em que as igrejas se multiplicam. Existem igrejas de todas as formas e tamanhos, para todas as convicções e preferências. Entretanto, grande é a escassez de igrejas que amam. Igrejas nas quais os pecadores se sentem aceitos, e os fracos, acolhidos. Igrejas nas quais prevalece o perdão, a generosidade, a empatia e o envolvimento. Por conta disso, muitos acabam por voltar suas costas às igrejas, e até olhá-las com antipatia. Tendem a vê-las como uma espécie de clube religioso, repleto de indivíduos orgulhosos e alienados, que nada têm a oferecer a corações sedentos de amor.
O Senhor Jesus afirmou certa vez: "Nisso conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13.35). Vivemos num mundo espiritualmente gelado. As pessoas vagueiam de uma parte à outra em busca de calor humano. Nem sempre o encontram na casa de Deus. E por não sentirem que o povo de Deus as ama, acabam por concluir que o Senhor não as ama também. Gostaria que você pensasse nisso por um momento. Gostaria que refletisse na maneira como tem vivido o cristianismo e expressado a sua fé. Gostaria que se decidisse a dar sua contribuição para fazer, da sua igreja, uma igreja amorosa.
Sherwood Wirt escreveu: "Descobri que não vem ao caso falar de igrejas fortes ou igrejas fracas, grandes ou pequenas, mornas ou frias. Essas classificações não são realísticas e estão fora de questão. A única distinção que podemos fazer é esta: igrejas que amam ou igrejas que não amam". O mundo precisa de igrejas que amam. Não será o rigor exegético, a liturgia carismática ou o marketing religioso que conquistarão homens e mulheres para Cristo. Será o amor. Se eles virem o amor de Deus em nós, acreditarão que Deus os ama, e desejarão viver conosco. Caso contrário, se afastarão. O desafio está lançado. Que resposta iremos dar?
Escrito por Marcelo Aguiar
Extraido de Comunhão
Vou orar por você
Como dizer isto – e realmente orar – da forma como você gostaria.
por Michele Cushatt
Sentei-me à mesa, de frente para minha amiga Susan, olhando no fundo de seus olhos repletos de profunda tristeza e fiquei pensando em como eu poderia ajudá-la. Sua situação era algo fora do meu alcance: ela havia sofrido inesperadas críticas por parte de antigos amigos que freqüentavam a congregação que seu marido pastoreava. Eu não tinha palavras para consertar os erros dos outros e nem para diminuir a dor no coração dela. “Sinto muito”, tentei dizer simplesmente. Susan me olhou e pediu que eu orasse por ela. Sem poder oferecer nada mais, prometi me unir a ela no seu projeto de tornar as segundas-feiras o dia de jejum e oração por ela e sua igreja. Mas, após sair do nosso encontro e voltar à minha rotina maluca, será que eu realmente poderia manter minha promessa?
Entrando no interior… – Muitas vezes, quando encontro alguém com uma necessidade iminente, ofereço a rápida frase “Você está nas minhas orações” sem mesmo pensar se vou manter minha palavra. Orar realmente consistiria em falar com Deus sobre a situação durante o meu dia ocupado, sem que seja apenas cumprir mais um item de minha lista de tarefas. Mas a responsabilidade de orar por outras pessoas merece séria atenção, como indicam os inúmeros exemplos bíblicos.
Moisés falava com Deus regularmente da parte dos israelitas, por causa de seu pecado (Números 21:7). Ester pediu que seu povo jejuasse três dias antes que ela enfrentasse o rei (Ester 4:15-16). Paulo pediu aos membros da igreja primitiva que orassem por seu ministério (Efésios 6:19-20). E Jesus passou a maior parte de seu longo tempo de oração intercedendo apaixonadamente por nós (João 17).
Intercessão vem das palavras latinas inter (entre) e cedere (ir) – ou seja, uma intervenção ou mediação entre duas partes com o objetivo de reconciliar as diferenças. A chave para a intervenção espiritual é a oração. No livro Tudo para ele, Oswald Chambers chama a oração intercessória de “o ministério do interior” e “o real trabalho de sua vida como alma que já foi salva”. Portanto, precisamos ir além de nossas boas intenções e fazer com que a intercessão seja parte vital de nossa vida na comunidade cristã.
Levantando-se na brecha – Deus nos convida a participar de seu cuidado com seus filhos, mas temos de nos aproximar dele por parte dos outros. Durante a vida do profeta Ezequiel, Deus ansiava por mostrar misericórdia a seu povo através de um intercessor: “Procurei entre eles um homem que erguesse um muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse…” (Ezequiel 22:30). Minha amiga descreve este tipo de oração na brecha como “estender a mão acolhedora para um amigo machucado enquanto seguro minha outra mão na mão firme de Deus. Você faz uma conexão vital”.
Apesar de minhas orações alcançarem Deus, sem levar em conta seu tamanho ou eloqüência (Mateus 7:7-12; Apocalipse 5:8), elas precisam ir além de simples conversas ou discursos de minha parte, para que sejam conexões a tantos que precisam.
Há algumas semanas, uma amiga perdeu a mãe. Uma mulher grávida que freqüenta meu grupo de estudo bíblico foi abandonada pelo marido. E na semana passada, o marido de outra amiga apontou uma arma para ela. Para estas necessidades, minhas orações parecem ser apenas comparáveis a uma situação onde a casa de meus vizinhos está em chamas e chego com uma garrafa de água para ajudar. Não dou o devido valor à necessidade por não responder ao real significado do problema.
Deus criou a intercessão primeiramente para que pudéssemos responder ao grande problema com uma solução suficiente. Por reconhecer que as chamas de nossa natureza pecadora nos consumiam, ele enviou Jesus, Deus encarnado. Cristo nos ofereceu uma conexão vital: uma de suas mãos estendida a nós e a outra segurando firmemente nossa salvação. Ele não nos deu uma garrafa de água: ele abriu os portais de rios de água viva. E sua intercessão por nós continua: “… Cristo Jesus que morreu, e mais; que ressuscitou e está a direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8:34).
Posicionados com um objetivo – Sei que as orações intercessórias de Cristo são eficientes, mas me questiono se as minhas farão alguma diferença. A Bíblia está repleta de exemplos de situações assim e de orações intercessórias transformadoras. Os amigos de Jó obtiveram perdão de Deus depois que Jó orou por eles (Jó 42:8-10). Lázaro ressuscitou da morte quando Jesus pediu aos céus (João 11:41-42). E as portas da prisão se abriram depois que Paulo e Silas louvaram e oraram (Atos 16:25-26).
Ainda assim, todos nós já sentimos muitas vezes que nossas orações foram em vão. Nosso ente querido faleceu, o conflito nunca foi resolvido, a enfermidade permaneceu. Clamei a Deus repetidamente para restaurar a saúde de minha amiga Kate que vive com câncer no pâncreas há quatro anos. Apesar de ter se sentido quase “normal” nos últimos meses, esta semana me telefonou para dizer que os médicos lhe contaram que seu oásis de saúde está secando. Enquanto chorava com ela, muitas questões internas surgiram: Será que preciso orar com mais força? Será que Deus está ouvindo? Qual o objetivo das minhas orações?
A tortuosa jornada da enfermidade era familiar para C.S. Lewis, já que sua esposa Joy sofreu com um câncer, conforme relatado no filme Terra das sombras, baseado na relação do casal. Em resposta a este casamento de alegria e dor, a personagem de Lewis comenta: “Oro porque não posso evitar: a necessidade flui em mim. Não muda Deus, mas me transforma.”
Talvez o objetivo da oração seja mais um posicionamento do que uma petição. A oração me move, deixo de ser o centro para que Deus e os outros sejam o centro. Tenho orado diariamente por Kate, e passei a enxergar minhas prioridades e meus conflitos relacionais através das lentes de seu câncer. Agora sou grata por estar fisicamente capacitada a ter uma agenda de compromissos em vez de me sentir sufocada com o estresse diário. Procuro refletir a Graça de Deus aos desconhecidos e sua paciência em relação a meus amados. A intercessão me libertou de ficar absorvida em mim mesma (Gálatas 6:2; Mateus 5:44-45), e me libertou de minha tristeza para que eu pudesse me engajar no ministério.
Faça parte desta experiência – Seguir o exemplo do ministério de Jesus tem um preço. A intercessão que ele fez em nosso favor, posicionando-se entre nós e nossas necessidades, foi algo que consumiu sua própria vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos seus amigos”, proclamou Jesus (João 15:13). E, apesar de nossa oração intercessória não ser comparada à oração dele, ela requer sacrifício, que neguemos a nós mesmos, que mudemos nossos hábitos e doemos nosso tempo para levar diante de Deus as necessidades dos outros.
Quando optei por separar as segundas-feiras para orar e jejuar pelas questões de Susan e por sua igreja, não tinha idéia do que estava por vir. Gosto de fazer pelo menos três refeições ao dia. Mas, quando saí de minha zona de conforto, mudei meus compromissos das segundas-feiras e aceitei o desconforto da fome ao me ajoelhar diante de Deus em oração, me descobri inserida no meio da crise de Susan, chorando suas perdas, vivendo sua sensação de impotência, sentindo a dor de suas feridas profundas de decepção e traição.
No entanto, este envolvimento com a vida de Susan através da intercessão, apesar de sacrificial, trouxe também um bônus: tornei-me intimamente conectada com Deus. Enquanto estendia uma de minhas mãos para Susan, estendia a outra mão para que Deus nos fortalecesse. E testemunhei a atuação de Deus no meio da crise: vi sua preocupação, senti sua presença e acreditei em seus propósitos.
Também descobri a motivação para a questão sacrificial, arriscada e muitas vezes exaustiva da intercessão: o amor de Deus (Romanos 8:34, 9:1). Philip Yancey, em seu livro Oração: ela faz alguma diferença?, explica o efeito do amor: “Quando oro por outra pessoa, estou orando para que Deus abra meus olhos para que eu veja aquela pessoa como Deus a vê e então entrar no canal amoroso que Deus já direciona para aquela pessoa. Algo acontece quando oro por outros desta maneira. Levá-los à presença de Deus transforma minhas atitudes em relação a eles e afeta profundamente nosso relacionamento.”
Aprender a amar uns aos outros da maneira que Deus nos ama nos leva a fazer coisas que nunca havíamos considerado. Quando não temos habilidade, nosso coração se enche de bondade. Somos cheios de compaixão quando gostaríamos de ficar omissos. Somos libertos de nossas agendas lotadas quando percebemos que um amigo, ou até um inimigo, precisa de nossa intercessão. E se tememos não ter amor suficiente para esta tarefa, podemos clamar ao Autor do amor para derramar sobre nós amor direto de seu coração para o nosso, conforme nos abrimos para este apaixonante ministério de nos levantarmos em oração na brecha.
Extraido de Cristianismo Hoje
por Michele Cushatt
Sentei-me à mesa, de frente para minha amiga Susan, olhando no fundo de seus olhos repletos de profunda tristeza e fiquei pensando em como eu poderia ajudá-la. Sua situação era algo fora do meu alcance: ela havia sofrido inesperadas críticas por parte de antigos amigos que freqüentavam a congregação que seu marido pastoreava. Eu não tinha palavras para consertar os erros dos outros e nem para diminuir a dor no coração dela. “Sinto muito”, tentei dizer simplesmente. Susan me olhou e pediu que eu orasse por ela. Sem poder oferecer nada mais, prometi me unir a ela no seu projeto de tornar as segundas-feiras o dia de jejum e oração por ela e sua igreja. Mas, após sair do nosso encontro e voltar à minha rotina maluca, será que eu realmente poderia manter minha promessa?
Entrando no interior… – Muitas vezes, quando encontro alguém com uma necessidade iminente, ofereço a rápida frase “Você está nas minhas orações” sem mesmo pensar se vou manter minha palavra. Orar realmente consistiria em falar com Deus sobre a situação durante o meu dia ocupado, sem que seja apenas cumprir mais um item de minha lista de tarefas. Mas a responsabilidade de orar por outras pessoas merece séria atenção, como indicam os inúmeros exemplos bíblicos.
Moisés falava com Deus regularmente da parte dos israelitas, por causa de seu pecado (Números 21:7). Ester pediu que seu povo jejuasse três dias antes que ela enfrentasse o rei (Ester 4:15-16). Paulo pediu aos membros da igreja primitiva que orassem por seu ministério (Efésios 6:19-20). E Jesus passou a maior parte de seu longo tempo de oração intercedendo apaixonadamente por nós (João 17).
Intercessão vem das palavras latinas inter (entre) e cedere (ir) – ou seja, uma intervenção ou mediação entre duas partes com o objetivo de reconciliar as diferenças. A chave para a intervenção espiritual é a oração. No livro Tudo para ele, Oswald Chambers chama a oração intercessória de “o ministério do interior” e “o real trabalho de sua vida como alma que já foi salva”. Portanto, precisamos ir além de nossas boas intenções e fazer com que a intercessão seja parte vital de nossa vida na comunidade cristã.
Levantando-se na brecha – Deus nos convida a participar de seu cuidado com seus filhos, mas temos de nos aproximar dele por parte dos outros. Durante a vida do profeta Ezequiel, Deus ansiava por mostrar misericórdia a seu povo através de um intercessor: “Procurei entre eles um homem que erguesse um muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse…” (Ezequiel 22:30). Minha amiga descreve este tipo de oração na brecha como “estender a mão acolhedora para um amigo machucado enquanto seguro minha outra mão na mão firme de Deus. Você faz uma conexão vital”.
Apesar de minhas orações alcançarem Deus, sem levar em conta seu tamanho ou eloqüência (Mateus 7:7-12; Apocalipse 5:8), elas precisam ir além de simples conversas ou discursos de minha parte, para que sejam conexões a tantos que precisam.
Há algumas semanas, uma amiga perdeu a mãe. Uma mulher grávida que freqüenta meu grupo de estudo bíblico foi abandonada pelo marido. E na semana passada, o marido de outra amiga apontou uma arma para ela. Para estas necessidades, minhas orações parecem ser apenas comparáveis a uma situação onde a casa de meus vizinhos está em chamas e chego com uma garrafa de água para ajudar. Não dou o devido valor à necessidade por não responder ao real significado do problema.
Deus criou a intercessão primeiramente para que pudéssemos responder ao grande problema com uma solução suficiente. Por reconhecer que as chamas de nossa natureza pecadora nos consumiam, ele enviou Jesus, Deus encarnado. Cristo nos ofereceu uma conexão vital: uma de suas mãos estendida a nós e a outra segurando firmemente nossa salvação. Ele não nos deu uma garrafa de água: ele abriu os portais de rios de água viva. E sua intercessão por nós continua: “… Cristo Jesus que morreu, e mais; que ressuscitou e está a direita de Deus, e também intercede por nós” (Romanos 8:34).
Posicionados com um objetivo – Sei que as orações intercessórias de Cristo são eficientes, mas me questiono se as minhas farão alguma diferença. A Bíblia está repleta de exemplos de situações assim e de orações intercessórias transformadoras. Os amigos de Jó obtiveram perdão de Deus depois que Jó orou por eles (Jó 42:8-10). Lázaro ressuscitou da morte quando Jesus pediu aos céus (João 11:41-42). E as portas da prisão se abriram depois que Paulo e Silas louvaram e oraram (Atos 16:25-26).
Ainda assim, todos nós já sentimos muitas vezes que nossas orações foram em vão. Nosso ente querido faleceu, o conflito nunca foi resolvido, a enfermidade permaneceu. Clamei a Deus repetidamente para restaurar a saúde de minha amiga Kate que vive com câncer no pâncreas há quatro anos. Apesar de ter se sentido quase “normal” nos últimos meses, esta semana me telefonou para dizer que os médicos lhe contaram que seu oásis de saúde está secando. Enquanto chorava com ela, muitas questões internas surgiram: Será que preciso orar com mais força? Será que Deus está ouvindo? Qual o objetivo das minhas orações?
A tortuosa jornada da enfermidade era familiar para C.S. Lewis, já que sua esposa Joy sofreu com um câncer, conforme relatado no filme Terra das sombras, baseado na relação do casal. Em resposta a este casamento de alegria e dor, a personagem de Lewis comenta: “Oro porque não posso evitar: a necessidade flui em mim. Não muda Deus, mas me transforma.”
Talvez o objetivo da oração seja mais um posicionamento do que uma petição. A oração me move, deixo de ser o centro para que Deus e os outros sejam o centro. Tenho orado diariamente por Kate, e passei a enxergar minhas prioridades e meus conflitos relacionais através das lentes de seu câncer. Agora sou grata por estar fisicamente capacitada a ter uma agenda de compromissos em vez de me sentir sufocada com o estresse diário. Procuro refletir a Graça de Deus aos desconhecidos e sua paciência em relação a meus amados. A intercessão me libertou de ficar absorvida em mim mesma (Gálatas 6:2; Mateus 5:44-45), e me libertou de minha tristeza para que eu pudesse me engajar no ministério.
Faça parte desta experiência – Seguir o exemplo do ministério de Jesus tem um preço. A intercessão que ele fez em nosso favor, posicionando-se entre nós e nossas necessidades, foi algo que consumiu sua própria vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos seus amigos”, proclamou Jesus (João 15:13). E, apesar de nossa oração intercessória não ser comparada à oração dele, ela requer sacrifício, que neguemos a nós mesmos, que mudemos nossos hábitos e doemos nosso tempo para levar diante de Deus as necessidades dos outros.
Quando optei por separar as segundas-feiras para orar e jejuar pelas questões de Susan e por sua igreja, não tinha idéia do que estava por vir. Gosto de fazer pelo menos três refeições ao dia. Mas, quando saí de minha zona de conforto, mudei meus compromissos das segundas-feiras e aceitei o desconforto da fome ao me ajoelhar diante de Deus em oração, me descobri inserida no meio da crise de Susan, chorando suas perdas, vivendo sua sensação de impotência, sentindo a dor de suas feridas profundas de decepção e traição.
No entanto, este envolvimento com a vida de Susan através da intercessão, apesar de sacrificial, trouxe também um bônus: tornei-me intimamente conectada com Deus. Enquanto estendia uma de minhas mãos para Susan, estendia a outra mão para que Deus nos fortalecesse. E testemunhei a atuação de Deus no meio da crise: vi sua preocupação, senti sua presença e acreditei em seus propósitos.
Também descobri a motivação para a questão sacrificial, arriscada e muitas vezes exaustiva da intercessão: o amor de Deus (Romanos 8:34, 9:1). Philip Yancey, em seu livro Oração: ela faz alguma diferença?, explica o efeito do amor: “Quando oro por outra pessoa, estou orando para que Deus abra meus olhos para que eu veja aquela pessoa como Deus a vê e então entrar no canal amoroso que Deus já direciona para aquela pessoa. Algo acontece quando oro por outros desta maneira. Levá-los à presença de Deus transforma minhas atitudes em relação a eles e afeta profundamente nosso relacionamento.”
Aprender a amar uns aos outros da maneira que Deus nos ama nos leva a fazer coisas que nunca havíamos considerado. Quando não temos habilidade, nosso coração se enche de bondade. Somos cheios de compaixão quando gostaríamos de ficar omissos. Somos libertos de nossas agendas lotadas quando percebemos que um amigo, ou até um inimigo, precisa de nossa intercessão. E se tememos não ter amor suficiente para esta tarefa, podemos clamar ao Autor do amor para derramar sobre nós amor direto de seu coração para o nosso, conforme nos abrimos para este apaixonante ministério de nos levantarmos em oração na brecha.
Extraido de Cristianismo Hoje
Aprenda a amar
Como cristãos, nós somos chamados a compartilhar sobre Jesus com o mundo e isto significa mais do que somente dizer às pessoas sobre Ele – significa mostrar a elas quem Ele é e o quanto Ele as ama.
Isto também significa comunicar a mensagem de que nós realmente nos preocupamos com eles. Como isso é feito? Mantendo relacionamentos significativos. Nós estamos envolvidos com pessoas em diversas áreas das nossas vidas – em casa, no trabalho, na igreja e na comunidade. Embora nosso estilo de vida ocupado faça com que seja difícil manter relacionamentos satisfatórios com alguém, nós podemos aprender como manter relacionamentos significativos com as pessoas importantes que Deus colocou nas nossas vidas.
Quando você e eu possuímos algo valioso, como uma casa ou carro legal, nós tomamos muito cuidado com essas coisas. No mesmo caminho, nós precisamos tomar muito cuidado com as pessoas especiais que Deus colocou nas nossas vidas. A verdade é que elas são mais valiosas do que qualquer outra coisa que nós poderíamos possuir.
Mostrando às pessoas que as amamos tem muito a ver com fazer com que elas sintam que nós verdadeiramente valorizamos quem elas são, que nos preocupamos com o que elas pensam e em como elas sentem sobre as coisas. E um dos melhores caminhos para comunicar isto é simplesmente ouvindo a elas. Pense sobre o quanto é importante para você ter alguém na sua vida que realmente escuta quando seu coração está quebrado e você precisa de encorajamento, ou regozijar com você quando você está experimentando algo maravilhoso e quer dividir sua alegria.
Eu acredito que as pessoas que Deus colocou em nossas vidas são os presentes mais preciosos que Ele nos deu. Portanto, nós precisamos evitar a tendência de sermos cuidadosos em nossos relacionamentos. É fácil cair dentro de um modelo de somente comunicar superficialmente com as pessoas e nunca realmente prestando detalhada atenção para o que elas pensam e sentem. Se nós não somos cuidadosos, podemos planejar fazer isto com as pessoas que estão próximas, como nossos cônjuges e crianças.
Quando você tira um tempo para “estudar” as pessoas na sua vida escutando a elas, você irá aprender o que elas gostam e não gostam, tão bem quanto o que elas pensam e como elas sentem.
Minha oração é que Deus ajude você a aprender a escutar mais de perto às pessoas que Ele colocou na sua vida. Se assim fizer, Ele irá te ajudar a se tornar mais sensível para o que elas estão pensando e sentindo, descobrindo as coisas que as tornam especiais a Ele e a você. Se você começar a ver as pessoas na sua vida no caminho que Deus as vê, expressar seu amor irá se tornar o segundo passo.
Com amor,
Joyce Meyer
Adaptado de Joyce Meyer
- Ações Amorosas falam claramente - Amor doador e perdoador - Evangelização – A estratégia da Conquista - Igrejas que Amam - A influência dos Amigos |
O Deus que não desistirá
por Max Lucado
Nem todos no mundo de Jesus deram-Lhe calorosas boas-vindas. Nem todos O receberam com encanto. E muitos não só O ignoraram, eles O rejeitaram.
Isaías profetizou sua recepção assim: “Era desprezado, e rejeitado dos homens” (Isaías 53:3).
João resumiu a rejeição de Jesus com estas palavras: “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam “ (João 1:10-11).
Como Cristo tolera um tratamento como este? Em qualquer momento Ele poderia ter dito, ”Desisto. Já chega.” Por que Ele não o fez? O que o deteve de desistir?
Fico curioso por saber se Lee Ielpi entende a resposta. Ele é um bombeiro aposentado, um bombeiro da cidade de Nova Iorque. Ele dedicou vinte e seis anos à cidade. Mas em 11 de setembro de 2001, ele deu mais. Ele deu seu filho. Jonathan Ielpi também era bombeiro. Quando as Torres Gêmeas caíram, ele estava lá.
Os bombeiros são uma sociedade fiel. Quando um morre fazendo o dever, o corpo fica onde está até um bombeiro que conhece a pessoa possa vir e quase literalmente pegá-lo. Lee fez da descoberta do corpo do seu filho sua missão pessoal. Ele escavou diariamente com dúzias de outras pessoas um cemitério de 64.749,44 metros quadrados. Em uma terça-feira, 11 de dezembro, três meses depois do desastre, seu filho foi encontrado. E Lee estava lá para levá-lo.
Ele não desistiu. O pai não desistiu. Ele se recusou a virar e sair. Por quê? Porque seu amor por seu filho era maior do que a dor da busca. O mesmo não pode ser dito sobre Cristo? Por que Ele não desistiu? Porque o amor por suas crianças era maior do que a dor da jornada. Ele veio para puxá-lo para fora. Seu mundo havia desmoronado. É por isso que Ele veio. Você estava morto, morto para pecar. É por isso que Ele veio. Ele ama você. É por isso que Ele veio.
Esse é o porquê dEle ir até às últimas conseqüências da encarnação. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
Por que Jesus fez isso? Há apenas uma resposta. E a resposta tem uma palavra. Amor. E esse amor de Cristo “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7).
Pense nisso por um momento. Beba disso por um momento. Beba profundamente. Não tome só um golinho. É hora de devorar. É hora de deixar Seu amor cobrir todas as coisas em sua vida. Todos os segredos. Todas as feridas. Todas as horas de maldade, minutos de angústia.
As manhãs que você acordou na cama de um estranho? Seu amor cobrirá isso. Os anos que você espalhou prejuízo e soberba? Seu amor cobrirá isso. Todas as promessas quebradas, drogas tomadas, centavo roubado. Toda palavra cruzada, palavrão e palavra áspera. Seu amor cobre todas as coisas.
Permita. Descubra com o salmista “quem te coroa de benignidade e de misericórdia” (Salmos 103:4). Imagine um caminhão de lixo gigante cheio de amor. Você está atrás dele. Deus levanta a caçamba até o amor começar a escorregar. Devagar no começo, depois descendo, descendo, descendo até você ficar escondido, enterrado, coberto com seu amor.
“Ei, onde você está? “ alguém pergunta.
“Aqui, coberto de amor.”
Deixe Seu amor cobrir todas as coisas.
Faça isso por Ele. Para a glória de Seu nome.
Faça isso por você. Pela paz do seu coração.
E faça isso por eles. Pelas pessoas em sua vida. Deixe Seu amor cair sobre você para que o seu possa cair sobre elas.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído de Max Lucado
Nem todos no mundo de Jesus deram-Lhe calorosas boas-vindas. Nem todos O receberam com encanto. E muitos não só O ignoraram, eles O rejeitaram.
Isaías profetizou sua recepção assim: “Era desprezado, e rejeitado dos homens” (Isaías 53:3).
João resumiu a rejeição de Jesus com estas palavras: “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam “ (João 1:10-11).
Como Cristo tolera um tratamento como este? Em qualquer momento Ele poderia ter dito, ”Desisto. Já chega.” Por que Ele não o fez? O que o deteve de desistir?
Fico curioso por saber se Lee Ielpi entende a resposta. Ele é um bombeiro aposentado, um bombeiro da cidade de Nova Iorque. Ele dedicou vinte e seis anos à cidade. Mas em 11 de setembro de 2001, ele deu mais. Ele deu seu filho. Jonathan Ielpi também era bombeiro. Quando as Torres Gêmeas caíram, ele estava lá.
Os bombeiros são uma sociedade fiel. Quando um morre fazendo o dever, o corpo fica onde está até um bombeiro que conhece a pessoa possa vir e quase literalmente pegá-lo. Lee fez da descoberta do corpo do seu filho sua missão pessoal. Ele escavou diariamente com dúzias de outras pessoas um cemitério de 64.749,44 metros quadrados. Em uma terça-feira, 11 de dezembro, três meses depois do desastre, seu filho foi encontrado. E Lee estava lá para levá-lo.
Ele não desistiu. O pai não desistiu. Ele se recusou a virar e sair. Por quê? Porque seu amor por seu filho era maior do que a dor da busca. O mesmo não pode ser dito sobre Cristo? Por que Ele não desistiu? Porque o amor por suas crianças era maior do que a dor da jornada. Ele veio para puxá-lo para fora. Seu mundo havia desmoronado. É por isso que Ele veio. Você estava morto, morto para pecar. É por isso que Ele veio. Ele ama você. É por isso que Ele veio.
Esse é o porquê dEle ir até às últimas conseqüências da encarnação. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
Por que Jesus fez isso? Há apenas uma resposta. E a resposta tem uma palavra. Amor. E esse amor de Cristo “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7).
Pense nisso por um momento. Beba disso por um momento. Beba profundamente. Não tome só um golinho. É hora de devorar. É hora de deixar Seu amor cobrir todas as coisas em sua vida. Todos os segredos. Todas as feridas. Todas as horas de maldade, minutos de angústia.
As manhãs que você acordou na cama de um estranho? Seu amor cobrirá isso. Os anos que você espalhou prejuízo e soberba? Seu amor cobrirá isso. Todas as promessas quebradas, drogas tomadas, centavo roubado. Toda palavra cruzada, palavrão e palavra áspera. Seu amor cobre todas as coisas.
Permita. Descubra com o salmista “quem te coroa de benignidade e de misericórdia” (Salmos 103:4). Imagine um caminhão de lixo gigante cheio de amor. Você está atrás dele. Deus levanta a caçamba até o amor começar a escorregar. Devagar no começo, depois descendo, descendo, descendo até você ficar escondido, enterrado, coberto com seu amor.
“Ei, onde você está? “ alguém pergunta.
“Aqui, coberto de amor.”
Deixe Seu amor cobrir todas as coisas.
Faça isso por Ele. Para a glória de Seu nome.
Faça isso por você. Pela paz do seu coração.
E faça isso por eles. Pelas pessoas em sua vida. Deixe Seu amor cair sobre você para que o seu possa cair sobre elas.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído de Max Lucado
- Jesus Cristo é Tudo - Novos Começos - Leia a Bíblia |
Legalismo
NÃO DEIXE O LEGALISMO MATAR SEU MINISTÉRIO
Rick Warren
O legalismo é um assassino de ministério. Ele destrói a alegria natural que vem do fato de servir aos outros através de um ministério, de uma forma que nunca vi. Tenho visto mais ministérios arruinados pelo legalismo do que por qualquer outra coisa.
O que é o legalismo? Ele acontece, quando substituímos nosso relacionamento com Cristo por regras e rituais. É uma armadilha sutil que tira o foco do que Deus tem feito, pondo-o sobre você, e devagar vai se tornando no que você tem feito por Deus.
Em Filipenses 3, Paulo nos diz que conheceu o legalismo. No processo, ele aponta cinco maneiras pelas quais foi um legalista. E essas maneiras continuam perseguindo muitos de nós, hoje em dia.
Legalismo é colocar a sua confiança em rituais. Paulo diz: “Eu fui circuncidado oito dias depois de ter nascido, de acordo com as leis judaicas” (Fp 3.5a). Hoje, um cristão pode dizer “eu fui batizado” ou “eu me juntei à igreja” ou eu tomei a ceia”. Todas as coisas são boas, mas não conquistam a aprovação de Deus.
Legalismo é colocar a sua confiança em uma raça. Paulo diz: “Quanto ao povo de Israel, eu era da tribo de Benjamin” (Fp 3.5b). Eu tenho pedigree real. É como as pessoas hoje em dia se referem ao seu relacionamento com Deus porque o seu tio era um missionário ou porque a sua mãe é uma crente. Isso não faz sentido. Todos têm que tomar sua própria decisão sobre seguir a Jesus.
Legalismo é colocar a sua confiança na religião. Paulo diz: “Eu sou um verdadeiro hebreu” (Fp 3.5c). Alguns cristãos hoje em dia dizem a mesma coisa. Eles falam de suas denominações quando perguntados sobre o seu relacionamento com Deus. Quando chegar ao céu, Deus não vai perguntar de que denominação você é; Ele vai lhe perguntar sobre como recebeu ao seu Filho, Jesus.
Legalismo é colocar a sua confiança nas regras. Paulo também diz: “Em relação à lei, eu era um fariseu” (Fp 3.6a). Os fariseus eram a elite da espiritualidade. Eles transformaram os Dez Mandamentos em 613! Dez não eram suficientes. Eles não comiam um ovo posto durante o sábado porque tinha que haver “trabalho” para isso. Eles não coçavam uma mordida de mosquito durante o sábado porque achavam que isso era trabalhar. Ao chamar a atenção para o seu passado de fariseu, Paulo estava dizendo: “Você quer discutir as leis? Eu só as mantenho!”
Legalismo é colocar a confiança na sua reputação. Finalmente, Paulo acrescenta: “Quanto ao zelo e quanto à Lei, eu era irrepreensível” (Fp 3.6b). Em outras palavras, Paulo estava dizendo que era um astro do legalismo! Hoje podemos nos orgulhar de quantas pessoas freqüentam nossas igrejas, por quanto tempo oramos ou quantas pessoas levamos a Cristo na última semana. O resultado é o mesmo. Isso não vai fazer Deus mais feliz conosco.
Não tem nada de errado com essas coisas. O problema é quando achamos que essas coisas nos dão pontos com Deus, porque não dão. O amor dEle é incondicional. Se você começar a confiar nessas coisas, vai perder a sua alegria e o seu ministério vai desmoronar.
O antídoto ao legalismo é a graça. Graça significa que não conquistamos o amor de Deus, não temos que conquistar o sorriso dEle. Deus está sempre sorrindo para nós. Por que mereço? Não mereço. Porque mantive as leis e os regulamentos? Nada disso. É tudo porque sou coberto com o sangue de Jesus Cristo.
O problema para muitos de nós em nossos ministérios é que sutilmente mudamos a nossa perspectiva do que Deus tem feito por nós para aquilo que temos feito para Deus, em nosso ministério. Isso é perigoso. Muito perigoso. Deus não vai amar você mais ou menos, em função da forma com que você O serve.
O que você ganha com o serviço é alegria. Não aprovação. Deus lhe dá aprovação, mas não pelo que você faz. Ele o aprova, pelo que Cristo já fez por você. Isso é graça.
A vida cristã não tem a ver com rituais e regras, mas com relacionamento. Religião é baseada em desempenho, mas cristianismo é baseado em uma pessoa: Jesus Cristo. Nunca se esqueça disso ou seu ministério está acabado. E ainda vai perder a sua alegria.
Rev. David Cestavo
Fonte: 1º Igreja Presbiteriana Lavras
Rick Warren
O legalismo é um assassino de ministério. Ele destrói a alegria natural que vem do fato de servir aos outros através de um ministério, de uma forma que nunca vi. Tenho visto mais ministérios arruinados pelo legalismo do que por qualquer outra coisa.
O que é o legalismo? Ele acontece, quando substituímos nosso relacionamento com Cristo por regras e rituais. É uma armadilha sutil que tira o foco do que Deus tem feito, pondo-o sobre você, e devagar vai se tornando no que você tem feito por Deus.
Em Filipenses 3, Paulo nos diz que conheceu o legalismo. No processo, ele aponta cinco maneiras pelas quais foi um legalista. E essas maneiras continuam perseguindo muitos de nós, hoje em dia.
Legalismo é colocar a sua confiança em rituais. Paulo diz: “Eu fui circuncidado oito dias depois de ter nascido, de acordo com as leis judaicas” (Fp 3.5a). Hoje, um cristão pode dizer “eu fui batizado” ou “eu me juntei à igreja” ou eu tomei a ceia”. Todas as coisas são boas, mas não conquistam a aprovação de Deus.
Legalismo é colocar a sua confiança em uma raça. Paulo diz: “Quanto ao povo de Israel, eu era da tribo de Benjamin” (Fp 3.5b). Eu tenho pedigree real. É como as pessoas hoje em dia se referem ao seu relacionamento com Deus porque o seu tio era um missionário ou porque a sua mãe é uma crente. Isso não faz sentido. Todos têm que tomar sua própria decisão sobre seguir a Jesus.
Legalismo é colocar a sua confiança na religião. Paulo diz: “Eu sou um verdadeiro hebreu” (Fp 3.5c). Alguns cristãos hoje em dia dizem a mesma coisa. Eles falam de suas denominações quando perguntados sobre o seu relacionamento com Deus. Quando chegar ao céu, Deus não vai perguntar de que denominação você é; Ele vai lhe perguntar sobre como recebeu ao seu Filho, Jesus.
Legalismo é colocar a sua confiança nas regras. Paulo também diz: “Em relação à lei, eu era um fariseu” (Fp 3.6a). Os fariseus eram a elite da espiritualidade. Eles transformaram os Dez Mandamentos em 613! Dez não eram suficientes. Eles não comiam um ovo posto durante o sábado porque tinha que haver “trabalho” para isso. Eles não coçavam uma mordida de mosquito durante o sábado porque achavam que isso era trabalhar. Ao chamar a atenção para o seu passado de fariseu, Paulo estava dizendo: “Você quer discutir as leis? Eu só as mantenho!”
Legalismo é colocar a confiança na sua reputação. Finalmente, Paulo acrescenta: “Quanto ao zelo e quanto à Lei, eu era irrepreensível” (Fp 3.6b). Em outras palavras, Paulo estava dizendo que era um astro do legalismo! Hoje podemos nos orgulhar de quantas pessoas freqüentam nossas igrejas, por quanto tempo oramos ou quantas pessoas levamos a Cristo na última semana. O resultado é o mesmo. Isso não vai fazer Deus mais feliz conosco.
Não tem nada de errado com essas coisas. O problema é quando achamos que essas coisas nos dão pontos com Deus, porque não dão. O amor dEle é incondicional. Se você começar a confiar nessas coisas, vai perder a sua alegria e o seu ministério vai desmoronar.
O antídoto ao legalismo é a graça. Graça significa que não conquistamos o amor de Deus, não temos que conquistar o sorriso dEle. Deus está sempre sorrindo para nós. Por que mereço? Não mereço. Porque mantive as leis e os regulamentos? Nada disso. É tudo porque sou coberto com o sangue de Jesus Cristo.
O problema para muitos de nós em nossos ministérios é que sutilmente mudamos a nossa perspectiva do que Deus tem feito por nós para aquilo que temos feito para Deus, em nosso ministério. Isso é perigoso. Muito perigoso. Deus não vai amar você mais ou menos, em função da forma com que você O serve.
O que você ganha com o serviço é alegria. Não aprovação. Deus lhe dá aprovação, mas não pelo que você faz. Ele o aprova, pelo que Cristo já fez por você. Isso é graça.
A vida cristã não tem a ver com rituais e regras, mas com relacionamento. Religião é baseada em desempenho, mas cristianismo é baseado em uma pessoa: Jesus Cristo. Nunca se esqueça disso ou seu ministério está acabado. E ainda vai perder a sua alegria.
Rev. David Cestavo
Fonte: 1º Igreja Presbiteriana Lavras
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